A administração superior da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) assinou um convênio, em parceria com o Ministério Público do Trabalho do Piauí (MPT-PI) e Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicação (Sinttel), nesta quarta-feira (12), para realização do programa de extensão “Boas práticas para melhoria da saúde mental dos trabalhadores”.

A iniciativa tem como objetivo valorizar a importância do aspecto psicológico para o bom rendimento dos trabalhadores nas empresas de Telecomunicação e contará com a participação de seis estudantes de Psicologia da Uespi, sob orientação da professora Liliane Leite Moreira. A ação contemplará atividades teóricas e práticas. “Esse programa é uma forma de ouvir a demanda dos trabalhadores e a partir disso construir as possibilidades de intervenção, como meio de prevenção dos riscos psicossociais”, ressalta a docente.

Representantes da UESPI, MPT-PI e SINTTEL

Representantes da Uespi, MPT-PI e Sinttel

Durante a realização do programa, as atividades contarão com a implementação de conceitos, avaliação psicossocial, clima e diagnóstico organizacional, levantamento de indicadores de gestão de pessoal e implantação de ações. Os procedimentos serão feitos através de pareceres, pesquisas, análises, reuniões e intervenções.

A pró-reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, Maria da Cruz Laurentino, disse que o Programa oportuniza aos estudantes da Uespi a intensificação de projetos de pesquisa que abordam a área estudada.

Segundo o reitor da Uespi, Nouga Cardoso, com a realização da parceria envolvendo o Ministério Público do Trabalho do Piauí, existe a possibilidade de futuramente outros cursos serem beneficiados, como por exemplo Direito e Ciências Sociais. “O setor de telecomunicação vem crescendo bastante no cenário profissional. Certamente, esse é um campo que os estudantes de Psicologia podem atuar em sua área, visando sempre a saúde mental do trabalhador. Além disso, quanto mais pesquisas produzirmos nessa área, mostrando o quão importante é o trabalhador estar bem, mais conseguimos sensibilizar as empresas”, finaliza.