O Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar da Defensoria Pública do Estado do Piauí (DPE-PI), recebeu, na quarta-feira (12), a visita da Patrulha Maria da Penha juntamente com a subsecretária da Segurança Pública, Anamelka Cadena. O objetivo foi apresentar a equipe da Patrulha às integrantes do Núcleo da Mulher e fortalecer as relações no sentido de garantir maior efetividade no combater à violência contra a mulher.
Anamelka Cadena destacou a necessidade de estreitar as relações entre a Patrulha Maria da Penha e o Núcleo de Defesa a Mulher. “Fomos até a Defensoria Pública por entender ser de extrema importância conhecer o desenvolvimento do trabalho ali desenvolvido, já que é preciso alinhar as ações da Patrulha Maria da Penha com a rede de enfrentamento à violência contra a mulher. A Defensoria Pública tem um papel importantíssimo na rede e vai certamente ajudar muito nessa ponte, haja vista que a Patrulha está trabalhando no monitoramento das medidas protetivas, com ações preventivas e orientações às mulheres em situação de violência e também por meio das visitas feitas aos homens autores dessas práticas delitivas. Muitas dessas ações são relacionadas a atividades desenvolvidas pela Defensoria Pública, sem falar que certamente o próprio desenvolvimento dos trabalhos da Defensoria podem se alinhar a necessidade de alguma busca do trabalho da Patrulha, então era preciso que fosse fortalecida essa ponte, para que a gente possa, unidos de forma integral, trabalhar nessa rede de enfrentamento à violência contra a mulher”, disse.
A coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher, defensora pública Lia Medeiros do Carmo Ivo, falou sobre o ganho que a instalação da Patrulha Maria da Penha trará. “Foi com enorme satisfação que recebemos esse serviço, que se apresenta como mais um recurso de proteção às mulheres em situação de vulnerabilidade, de violência doméstica e familiar. É um serviço que vai ser disponibilizado no sentido de monitorar as medidas protetivas, as mulheres serão inseridas dentro do programa, receberão visitas periódicas para que se possa aferir se as medidas protetivas estão sendo cumpridas, estão sendo suficientes e, através dessas conversas com as mulheres, serão elaborados relatórios que serão enviados ao Judiciário, servindo de subsídio para reforçar essas medidas protetivas ou tomar providências no caso de se constatar que estão sendo descumpridas. Foi também estabelecido que a Defensoria poderá enviar casos e que servirá de apoio para essa equipe no sentido de prestar informações necessárias, desde que autorizadas pela mulher, para que possa facilitar o acompanhamento das medidas protetivas. Esse já é um serviço esperado há muito, uma experiência bastante exitosa em outros estados e esperamos, que a partir de agora, se possa inaugurar um novo tempo de proteção às mulheres, com uma resposta mais rápida e eficaz a todas essas mulheres, que estão em situação de vulnerabilidade”, afirmou.