O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF), realiza a entrega de mudas de caju anão para agricultores do Território dos Cocais. Nessa segunda-feira (9), foram beneficiados produtores dos municípios de Esperantina, Morro do Chapéu e Luzilândia.

De acordo com a SAF, serão distribuídas 216.800 mudas de caju anão precoce em 52 cidades dos territórios do Vale do Canindé (7 municípios), Chapada Vale do Itaim (4 municípios), Vale do Guaribas (13 municípios), Vale do Sambito (9 municípios), Cocais (17 municípios), Carnaubais (um município) e Entre Rios (um município).

O diretor técnico do Projeto Viva o Semiárido (PVSA), Clébio Coutinho, e o representante da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Francisco Limma, participaram da distribuição de mudas nesses municípios.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Batalha e morador da comunidade Imbiribas, Francisco das Chagas de Araújo, avaliou que a entrega das mudas significa um incentivo para o agricultor da região, que tem “um grande potencial, principalmente para o caju”.

Bernardo Siqueira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Morro do Chapéu, afirma que as mil mudas que receberam vão fortalecer o plantio. “Onde o pequeno produtor vai receber incentivo, produzir com mais qualidade e criar uma nova forma de renda para sustentar a família”, declarou.

O processo de distribuição de mudas de caju nos Territórios Vale do Canindé, Chapada Vale do Itaim, Vale do Guaribas e Vale do Sambito teve início em fevereiro de 2020, com a liberação da autorização aos municípios selecionados em cada território e entrega simbólica das mudas nos municípios de Santa Rosa do Piauí e Oeiras.

O valor total do investimento do governo nesta ação é de R$ 643.896,00, beneficiando 2.168 famílias dos Vales do Canindé, Guaribas, Sambito, Chapada Vale do Itaim, Cocais, Carnaubais e Entre Rios.

Para Clebio Coutinho, a ação da SAF tem como objetivo principal, além de fortalecer o sistema de produção da agricultura familiar, o de  repor a área que foi perdida a partir de 2008, principalmente em 2015, quando a área de caju do estado foi reduzida em mais de 100 mil hectares. “O Estado, preocupado com esta redução, vem trabalhando na reposição desta área anualmente”, pontuou o diretor.