No momento em que enfrentamos umas das maiores pandemias que já afetou o mundo, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) mantém seu trabalho de apoio e orientação aos profissionais que atuam nas Secretarias Municipais de Saúde (SMS) em relação à atenção primária, para que estes atuem de forma rápida e efetiva.
Com o intuito de contribuir com gestores e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) dos municípios, a Sesapi, por meio da Diretoria de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde (Duvas), vem disponibilizando orientações e treinamentos de forma sistematizada, com um conjunto de medidas a serem tomadas tanto para conter a pandemia, para a reorganização e ajuste da assistência da atenção primária.
Segundo Dilia Savia, gerente da Duvas, as medidas acompanham um “Plano de Contingência para o Enfrentamento da Epidemia de Coronavírus”. “É importante ressaltar todo o trabalho que vem sendo realizando durante todo esse tempo, onde a Secretaria de Saúde do Estado, juntamente ao Governo do Estado, está monitorando toda a entrada desse vírus no nosso estado. A atenção básica é a porta de entrada de todo serviço de Saúde, então é necessário ter um olhar mais voltado para essas ações. Dessa forma estamos realizando o treinamento, monitoramento e supervisionando as equipes que estão na linha de frente das unidades básicas de saúde”, destaca.
Dilia explica que, quando o paciente sente os primeiros sintomas, ele procura logo as unidades de saúde mais próximas de casa. Por isso a importância das unidades estarem bem acolhidas. “A Secretaria de Saúde do Estado tem a preocupação de trabalhar os profissionais que estão na linha de frente para fortalecer as equipes. Dessa forma, a Sesapi elaborou várias notas técnicas e realizou vários treinamentos. A equipe técnica da Sesapi está à disposição dos municípios 24h para esclarecer quaisquer dúvidas. Também estão sendo trabalhadas oficinas por webconferências, juntamente com o Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde do Piauí (Cosems-PI), e secretários de saúde regionais”, acrescenta.
Por meio da Educação a Distância, estão sendo passadas orientações para os profissionais da atenção básica, justamente com os coordenadores e secretários municipais de saúde em relação ao fluxograma da atenção primária de saúde, observando o plano de contingência que foi elaborado pela Sesapi e contém o fluxograma da atenção primaria, mostrando como esses casos devem ser trabalhando e referenciados.
Também está sendo feito um trabalho nas barreiras sanitárias onde a população oriunda de outros estados que entram nos municípios são orientadas a serem observadas, monitoradas e qualquer caso seja investigado. “Essas pessoas são orientadas sobre a quarentena. Não é proibido entrar no estado, mas é obrigatório que sejam respeitadas as normas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como pelo Ministério da Saúde (MS) e pelas secretarias estadual e municipais de Saúde. Então, é necessário que seja respeitada essa quarentena, por questão de segurança. As barreiras sanitárias foram trabalhadas por meio das equipes estadual e municipais de saúde, em parceria com as polícias Rodoviária Federal e Militar, além da Associação Piauiense dos Municípios (APPM), Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde do Piauí (Cosems-PI) e todas as vigilâncias sanitárias e epidemiológicas”, pontua Dilia.
A gerente explica que todos os municípios receberam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e testes rápidos. Também está sendo realizada a terceira etapa de uma pesquisa para saber como saber como o coronavírus circula no estado, para o planejamento das atitudes futuras. “Tudo foi pensado tecnicamente, o instituto responsável pela pesquisa está em 11 regionais para verificar a quantidade de infectados no estado. Estão sendo testadas mais de 15 mil pessoas”, conclui.