O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), vai alugar mais leitos em hospitais particulares do estado para atender pacientes com Covid-19. A Sesapi fez o chamamento 01/2020 a fim de contratar leitos da rede particular e até o momento houve uma contratação. Foram alugados dez leitos de UTI e dez apartamentos tipo suíte no Hospital Prontomed.
Por conta da necessidade de ampliação da rede, o chamamento público encontra-se aberto e está publicado no Diário Oficial do Estado até preencher o total requisitado que é contratação de 60 leitos de UTIs e 30 leitos de apartamentos.
A medida, anunciada pelo secretário de Saúde, Florentino Neto, foi tomada levando em conta a alta concentração de casos da doença na capital piauiense e também a ocupação crescente dos leitos existentes em toda a rede, que já está no patamar de 49,65%. A operação é feita dentro do que é parametrizado como exigência necessária para a existência de compatibilidade entre os leitos clínicos e de UTI.
“Estamos vendo o esgotamento crescente na rede privada e na rede pública. Por isso mesmo, as nossas equipes estão mobilizadas diuturnamente para ampliar os leitos de UTI e Estabilização para atender as pessoas que necessitem de apoio de suporte avançado”, afirma o gestor. A intenção do Governo do Estado com essa ampliação de leitos é garantir o atendimento a todos os piauienses que necessitarem.
“Já aumentamos o número de leitos públicos no estado, município, federação e o Hospital São Marcos está incluído nessa operação com leitos disponíveis pelo SUS para atendimento de Covi-19”, destaca Florentino. Segundo ele, o aluguel de leitos abre a possibilidade de atender pacientes do Sistema Único de Saúde também na rede privada.
A Secretaria de Saúde está buscando garantir leitos para os piauienses a fim de evitar o colapso no sistema de saúde. “Nós não podemos esperar que as coisas aconteçam. Alugamos os primeiros leitos e estamos em tratativas para alugar ainda mais para que eles fiquem disponíveis e com equipes disponíveis para serem usados por quem precisar, afirma.
O secretário Florentino Neto destaca que ficar em casa, neste momento de crescimento da curva de contaminação, é importante, porque é a maneira mais eficaz para frear o aumento repentino no número de casos, o que poderia causar um colapso no sistema de saúde pela falta de leitos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).