O Piauí passará a contar com uma Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc). A mudança é um projeto da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-PI) para dar maior força no combate ao tráfico de drogas.

 

“A maior parte dos crimes está relacionada a entorpecentes. O vício e o lucro desse mundo levam pessoas a cometerem furtos, grandes assaltos e homicídios”, declarou o secretário de Estado da Segurança, Fábio Abreu.

Com o status de superintendência, a atual Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre) deixa de existir. Já as delegacias especializadas nas investigações de tráfico de drogas em Picos e Parnaíba ficarão submetidas à Senarc.

Os atuais funcionários da Depre, como delegados, policiais, agentes, escrivães e auxiliares administrativos vão compor a equipe da Superintendência de Repressão ao Narcotráfico, que receberá um reforço maior de servidores. “Teremos agora uma estrutura bem maior para combater o tráfico em nosso estado, com uma estrutura adequada”, conta o delegado Cadena Neto, diretor de gestão interna da Secretaria da Segurança Pública.

A Senarc vai funcionar em um prédio no bairro Dirceu, na zona sudeste de Teresina, onde funcionava um posto da Agespisa que estava desativado. “Teremos um estacionamento amplo, maior segurança interna para os policiais, refeitório, alojamentos feminino e masculino, um depósito seguro para guardar os entorpecentes, além de ambientes distintos para contenção de mulheres e homens”, descreve o diretor que nesta semana esteve acompanhado do secretário da Segurança visitando o local.

O prédio vai passar por reformas e deve ser entregue até o fim de julho. A criação da Senarc será regulamentada inicialmente por meio de uma portaria, mas um projeto será enviado à Assembleia Legislativa para oficializar a superintendência.

“Estamos animados com este projeto que em breve será realidade. A partir da Senarc, todas as investigações terão um comando que vai passar a traçar a realidade do tráfico em todo o estado. Isso vai nos proporcionar novas estratégias de combate e prevenção”, disse Fábio Abreu.