O Ministério da Saúde, através da Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CNPICS) /DAB/SAS, em convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina, está com inscrições abertas para o curso de Formação em Auriculoterapia para Profissionais de Saúde da Atenção Básica. As inscrições podem ser feitas acessando o link: http://auriculoterapiasus.ufsc.br e o curso será totalmente gratuito para profissionais.
O curso terá duração de 80 horas, sendo 75 horas na modalidade EAD e 5 horas presenciais que serão realizadas com data e local a serem definidos pela coordenação estadual do polo. As aulas presenciais devem ser realizadas provavelmente no mês de outubro. As informações estão à disposição na Gerência de Atenção Básica em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí pelo telefone (86) 3216 3623.
O objetivo do curso é capacitar profissionais de nível superior da atenção básica por meio de ensino semi-presencial. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece de forma integral e gratuita 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Os atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS, onde a auriculoterapia tem sido usada em atendimentos individuais e coletivos para diversos tipos de problemas de saúde, após avaliação clínica pela equipe de saúde da família.
A técnica da auriculoterapia estimula pontos específicos da orelha, sendo associada à medicina tradicional chinesa e pode ser utilizada como um complemento à medicina convencional. As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças como depressão e hipertensão. Em alguns casos, também podem ser usadas como tratamentos paliativos em algumas doenças crônicas.
Quanto aos pré-requisitos para inscrição, os candidatos devem ser profissionais de saúde de nível superior da atenção básica, lotados em equipes de Saúde de Família, unidades básicas ou centros de saúde tradicionais, NASF (Núcleos de Apoio à Saúde da Família), equipes de atenção domiciliar, consultórios de rua, equipes de saúde fluvial e similares, mas são aceitos também profissionais de CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) e serviços de reabilitação.