A qualidade dos serviços de assistência hospitalar para a população é um dos princípios do Governo do Estado e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), e durante o momento da pandemia não foram medidos esforços para melhorar os serviços cada vez mais. Seja pela melhor estruturação das unidades hospitalares, aquisição de equipamentos e insumos, os trabalhos voltados para melhoria da assistência hospitalar na rede estadual de saúde são contínuos.
Para garantir ainda mais qualidade na prestação de serviços de saúde para a população, o Estado conta ainda com o sistema de regulação, que busca garantir o atendimento para todos os cidadãos, independente da complexidade do seu problema. A regulação é uma política nacional, onde é trabalhado a garantia organizada do acesso do usuário à rede assistencial de saúde, impedindo, assim, a superlotação de unidades.
Luciane Formiga, gerente do Complexo Regulador do Estado, explica a importância da regulação para a rede de saúde estadual. “O usuário precisa da garantia que ele será transferido para uma unidade hospitalar que possua os recursos assistenciais que ele necessita para ter um atendimento de qualidade. O sistema evita transferências desnecessárias, reduzindo os riscos ao paciente e otimizando o tratamento do mesmo”, destaca a gerente.
Para a regulação fazer o seu papel é necessário que o médico cadastre o paciente no sistema, com isso a demanda chega até a central de regulação e podem ocorrer dois quadros: o primeiro, a regulação ocorre em tempo real, que depende da urgência do caso e a disponibilidade de vagas que atendam à demanda da situação; o segundo é a entrada na fila de espera, aguardando o momento com uma vaga em uma unidade que possa atender suas necessidades. Em seguida, o hospital solicitante recebe todas as informações para qual unidade e qual leito aquele paciente irá ocupar, assim como a unidade que irá receber os pacientes também é notificado, recebendo todas as informações sobre o paciente.
Nesse fim de semana houve uma situação de demanda espontânea no Hospital Tibério Nunes, em Floriano. Luciane explica que a situação não é incomum, mas mesmo nesse momento é necessário a troca de informações pelas unidades de saúde para poder checar se a transferência pode ser feita, sem trazer riscos aos pacientes.
“Existe sim a possibilidade de ocorrer uma demanda espontânea, no entanto, é preciso a comunicação entre a unidade que envia o paciente e a unidade que irá receber. Não pode ocorrer esse envio do paciente sem existir as condições necessárias para a chegada do paciente. Todos precisam ter em mente que tanto durante o processo da regulação como em demanda espontânea é necessário que seja feita essa comunicação. As transferências precisam ser feitas de uma forma responsável, orientada e organizada”, aponta a gestora.
Em relação aos casos de demanda espontânea que chegaram a Floriano, todos foram solucionados, com os pacientes sedo analisados após chegarem na unidade e sendo regulados para locais onde receberam a assistência necessária, incluindo o próprio Hospital Tibério Nunes.