Pensando na ressocialização e desenvolvimento de habilidades artesanais, internas da Penitenciária Feminina de Teresina produzem diversos materiais, como bolsas, toalhas, tapetes, panos de prato, porta-retratos, tiaras, laços e caixas de papel.
O crochê, técnica artesanal de se produzir objetos para decoração, é uma das atividades realizadas na unidade. A reeducanda Joana D’arc aprendeu crochê antes de entrar no sistema prisional, e na Penitenciária Feminina foi incentivada a continuar com a prática.
“O crochê está sendo um acolhimento. Não é só um hobby, trabalho de segunda a sexta e daqui eu posso tirar o dinheiro que preciso para comprar minhas coisas e suprir minhas necessidades. É ótimo poder continuar fazendo crochê. E os agentes também são clientes, fazem encomendas para ajudar e nos apoiam”, conta a interna.
Segundo a diretora de Humanização e Reintegração Social da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Dinah Miranda, atividades que ocupam o tempo das reeducandas são essenciais para a ressocialização delas.
“Quando uma interna faz crochê, ensina as outras e pensa em fazer disso seu trabalho quando sair, é algo valoroso. A Secretaria da Justiça fomenta diversos projetos envolvendo artesanato, artes, literatura, educação, para que elas façam algo no seu dia a dia e não fiquem ociosas”, conclui Dinah.