O Governo do Estado, por meio da Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), já homologou os vencedores de dois dos quatro lotes da licitação do projeto de Parceria Público-Privada (PPP) que prevê a construção de oito Miniusinas de Energia Solar em cidades piauienses. Além da economia e dos ganhos ambientais, essa parceria vai tornar os órgãos da administração pública estadual autossuficientes na geração e abastecimento de energia.

A sessão de licitação foi retomada nessa segunda-feira (5), após o cumprimento de prazo para a análise de recursos das empresas participantes. Cada lote é composto por uma miniusina em terreno público e uma em terreno particular. O lote 1 prevê a construção de uma miniusina em imóvel público na cidade de Caraúbas do Piauí e outra miniusina em imóvel privado, em cidade a ser definida após a assinatura do contrato. Esse lote foi arrematado pelo Consórcio Energia Sustentável do Piauí, composta por empresas de São Paulo e do Distrito Federal e prevê um investimento de R$ 40.949.946,04.

O lote 2 refere-se à construção de uma miniusina em imóvel público na cidade de Cabeceiras do Piauí e uma miniusina em imóvel privado em cidade a ser definida posteriormente a assinatura do contrato. A vencedora foi o Consórcio GM-Energia, composto por empresas de São Paulo e Pernambuco e prevê um investimento de R$ 32.821.417,99.

Os envelopes para os outros dois lotes que compõem a licitação devem ser abertos após cumprir o prazo de recursos. A previsão é que a conclusão da licitação para os outros dois lotes aconteça ainda neste mês de outubro.

A PPP das Miniusinas vai resultar em uma economia de mais de R$ 7 milhões por ano nos gastos do Estado com energia elétrica. Serão construídas oito miniusinas com capacidade de produção de 5Mw, cada. Essa energia será injetada na rede da concessionária Equatorial e será implantado um sistema para gerenciar e compensar a energia produzida e a consumida pelos órgãos da administração estadual. A previsão total de investimentos da iniciativa privada no projeto é de cerca de R$ 175 milhões, ao longo de 25 anos de contrato.