O governador Wellington Dias reuniu-se, nessa quarta-feira (9), com executivos da CWI Empreendimentos para tratar do início dos estudos de viabilidade do Projeto Cidade Agro que deve ser realizado em forma de parceria público-privada (PPP) no Cerrado piauiense. Participaram também da reunião os gestores, Viviane Moura, superintendente de Parcerias e Concessões do Estado; Rejane Tavares, secretária do Planejamento; Juliana Lima, secretária do Agronegócio; e Chico Lucas, presidente do Instituto de Terras do Piauí (Interpi).
De acordo com o governador, o projeto envolve o público e o privado na região do Cerrado levando desenvolvimento. “ Nós temos ali uma dificuldade de pessoas para trabalhar lá em cima, têm que ser transportados dos baixões para a serra, seja a Serra da Laranjeira, Serra Branca, e a intenção é garantir que tenhamos um plano integrando municípios e Estado também trabalhado com uma estrutura de energia, comunicação, rodovias e educação no sentido da profissionalização e segurança. Um plano de curto, médio e longo prazo de desenvolvimento urbano, com investimentos privados”, explicou Wellington.
O projeto inclui habitações para proprietários, executivos, trabalhadores com foco na qualidade de vida. “O estudo deve ficar pronto até março e, ficando no ponto, vai ser apresentado aos investidores. Tendo viabilidade, o investidor vai na frente organizando a regularização fundiária, com respeito à parte ambiental. É uma solução inovadora e, com certeza, modifica a região para melhor”, comentou Dias.
Rodolfo Santos, representante da CWI Investimentos, que está compondo o consórcio para a realização dos estudos de viabilidade, destacou que o Piauí está inserido na nova fronteira agrícola do país, o Matopiba, que envolve Maranhão, Tocantins, Piauí e o noroeste da Bahia.
“É um grande projeto de integração de áreas que vai envolver diversos municípios, onde, além de fazer a regularização de áreas, vai trazer novos instrumentos de infraestrutura, aumento de produtividade para inserir os projetos de alta capacidade, assim como os da agricultura familiar, com os novos instrumentos de tecnologia financeira de produtividade e escalabilidade da produção”, destacou o investidor.
A CWI tem experiência na regularização de terras e operações complexas.