Mais uma live do projeto #ContaPraGente, no canal de YouTube da Uespioficial, foi realizada, nesta quarta-feira (24).

A conversa foi com alunos do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual do Piauí, Airton Augusto e Alisson Mesquita, sobre projetos deles relacionados à construção de máquinas para uso em laboratório.

Por meio de vídeos e explicações, os alunos deram detalhes de seus projetos desenvolvidos por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) 2020-2021.

Airton apresentou a bancada de teste de Geração Hidroelétrica que está desenvolvendo. Segundo ele, bancadas semelhantes podem chegar a custar 200 mil reais, enquanto a sua foi idealizada com menos de 1.000 reais, o que representa um custo-benefício grande para a instituição.

“Instrumentos laboratoriais de universidades são caros. A gente fez uma pesquisa com a intenção de saber quanto sairia para a universidade uma bancada desse patamar. Nós encontramos bancadas de até 200 mil reais, e por conta do alto preço era difícil conseguir. Diante dessa necessidade, surgiu essa oportunidade de desenvolver o projeto no Pibic. A gente gastou menos de 1.000 reais nessa bancada, em comparação com as outras saiu bem mais barato”, ressalta o estudante.

Alisson mostrou a máquina para confeccionar placas de circuito no laboratório do curso. O estudante também relatou os benefícios que o equipamento pode acarretar para o curso de Engenharia.

“Nas pesquisas, a gente viu que existem outros métodos para construção de placas de circuito, mas esses métodos utilizam compostos químicos que podem ser prejudiciais à saúde, por exemplo, o Percloreto de Ferro. Com isso, a gente viu que o método de confecção de máquina de circuito nos moldes da que fizemos seria a melhor opção”, explica o aluno.

A live também contou com a participação do orientador dos projetos, professor Juan de Aguiar. Ele agradeceu o convite e destacou o impacto que a bancada e a máquina podem acarretar.

“Creio que o grande segredo para ter sucesso com o que pretendemos é você encarar as dificuldades como oportunidades. Os projetos dos meninos nasceram de dificuldades que a gente tinha no curso. Como instituição, a gente está aqui para propor soluções, ajudá-la, além de dar um retorno para nossa sociedade”, pontua o professor.