Há um ano, o mundo adentrava um “novo normal” diante da pandemia do novo Coronavírus. Com a crise sanitária, veio também a crise econômica, e foi preciso pensar estratégias para amparar os menos favorecidos. Nesse contexto, a Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc) desenvolveu a campanha “Parceria e Solidariedade”, que realizou ações em conjunto com as concessionárias do Programa de PPP do Piauí, organizações não governamentais e empresas privadas para dar suporte àqueles que sentiram de forma mais intensa os impactos da pandemia.

Uma das principais ações da campanha foi a distribuição de kits compostos por alimentos da cesta básica, produtos de limpeza e de higiene pessoal para famílias em situação de vulnerabilidade em Teresina. A entrega dos materiais aconteceu durante três meses, totalizando 1.610 kits distribuídos.

Os kits foram entregues na Nova Ceasa para serem distribuídos a entidades locais, que ficaram responsáveis por entregá-los nas casas das pessoas, a fim de evitar aglomerações. “A ideia foi amparar, com alimentos e itens de higiene, as famílias carentes que não estavam sendo assistidas pelo auxílio emergencial pago pelo Governo Federal. De forma voluntária, uma rede de parceiros foi montada e arrecadou, em menos de uma semana, 500 kits com milhares de produtos e alimentos que foram entregues a quase três mil famílias de todas as regiões de Teresina. Essa foi só a primeira etapa”, lembra a superintendente da Suparc, Viviane Moura.

Outra grande iniciativa foi a montagem de tendas e grades nas entradas de quatro agências da Caixa Econômica Federal (no Parque Piauí, Barão de Gurguéia, Dirceu Arcoverde I e Presidente Kennedy) pela empresa Piauí Conectado. Ao todo, foram instaladas 50 tendas para proteção contra chuva e sol e 500 metros de grades para garantir a distância de segurança e organizar as filas dos bancos. O objetivo era evitar aglomerações e reduzir os riscos de contágio pela Covid-19 para as pessoas que necessitaram ir até as agências para receber auxílio financeiro emergencial.

Além disso, quase 12 mil máscaras foram doadas pela Nova Ceasa, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e pela rede Infra Women Brazil para serem distribuídas nas filas das agências. A concessionária Águas de Teresina executou ainda serviços diários de sanitização e limpeza na área externa dos bancos, no Terminal Rodoviário de Teresina e no mercado da Nova Ceasa.

As quatro agências da Caixa também receberam pontos de internet gratuita para que os clientes pudessem consultar dados e acessar os sistemas de pagamento do banco. A Piauí Conectado também disponibilizou dois profissionais para cada agência, equipados com tablets, para auxiliar quem estivesse com dificuldades. “Com esse suporte, o objetivo era minimizar ainda mais o tempo de espera na fila e, quando possível, resolver o problema pela internet, evitando o contato físico dentro das agências e diminuindo o risco de contágio da Covid-19”, explica Viviane Moura.

A Suparc fez ainda a distribuição de máscaras de tecidos doadas pelo Pacto Global/Coletivo Covid da ONU. Foram 500 mil unidades distribuídas no Piauí entre órgãos do estado, especialmente a Secretaria de Estado da Saúde, e públicos vulneráveis. Além disso, 150 mil equipamentos foram encaminhados para o Consórcio Nordeste.

A campanha Parceria e Solidariedade organizou também a doação de 2.500 máscaras de tecido para entregadores que atuavam em aplicativos de delivery de Teresina. Cada um recebeu duas máscaras, retiradas no sistema de drive thru que havia sido montado em frente à agência da Caixa da avenida Presidente Kennedy.

Contribuindo com esse trabalho, as barreiras sanitárias fixas implantadas pela Secretária de Estado da Saúde (Sesapi) ajudam a combater o coronavírus no Piauí. A Nova Ceasa e o Terminal Rodoviário de Teresina são dois dos locais que receberam essas estruturas para monitoramento de sintomas das pessoas que transitam nessas áreas, além de orientações sobre o uso da máscara, uso de álcool em gel e distanciamento social. Na Nova Ceasa, a barreira inicia às 3h da madrugada, com o objetivo de interceptar os caminhoneiros que chegam de outros estados para abastecerem o comércio de alimentos da região.