A Superintendência do Sistema de Gestão de Riscos (Sugris) desenvolve, em parceria com a Agência de Tecnologia da Informação do Piauí (ATI), o sistema de avaliação de risco social no sistema Sasc, referente aos reeducandos sujeitos a medidas socioeducativas.
De acordo com a superintendente de Gestão de Riscos da Secretaria de Estado da Segurança, delegada Eugênia Villa, foi desenvolvido um sistema inédito no Brasil tomado por base metodológica a Análise de Risco em Segurança Orgânica (Arso).
“Nós definimos essas categorias analíticas levando em consideração, por exemplo, a saúde física, psíquica, os vínculos familiares, a questão do nível de instrução para saber as condições físicas e as condições psicológicas da pessoa na sua individualidade, a fim de que possamos colocar elas em programas sociais da União, do Estado e em programas municipais”, explicou Eugênia Villa.
No sistema, o risco social é avaliado em baixo, médio, alto e inaceitável, que é quando o reeducando não possui nenhum vínculo familiar, ou está num alto processo de drogadição, ou problemas de saúde psicológica, ou quando sofreu maus-tratos na infância, por exemplo.
“Agora nós vamos entregar para o setor de humanização da Sejus e da Sasc um protocolo com avaliação de risco da segurança, avaliação de risco social e já delineando qual vai ser o protocolo; de média, curta ou longa permanência, e aí então, nós vamos desenhar quais seriam os programas que aquela pessoa estará mais adequada a cumprir durante a permanência dela em nossos estabelecimentos”, disse Villa.
A ATI também é parceira no desenvolvimento da plataforma do Sistema de Gestão de Riscos de avaliação dos detentos das unidades penais do estado. Foram biometrizados e avaliados, reclusos na Casa de Detenção Provisória Cap. Carlos José Gomes de Assis, em Altos; na Penitenciária Feminina de Teresina, e na Penitenciária Regional Irmão Guido.
“A ATI fará atualização e vai colocar uma função dentro do sistema de avaliação de riscos de anexar os documentos de sentenças que ajudarão na avaliação e, paralelo a isso, a gente vai também desenvolver o sistema social do reeducando”, informou Evaldo Cunha, analistas de sistemas da ATI.