“Na natureza nada se perde, tudo se transforma”. A frase do pai da química moderna, Antoine Lavoisier, tem se aplicado na Cadeia Pública de Altos. Unindo sustentabilidade e ressocialização, a gerência da unidade penal tem trabalhado na reciclagem e descarte adequado do lixo produzido na penitenciária.

De acordo com Reginaldo Ribeiro, gerente da unidade, embalagens de plásticos, papéis e papelão são separadas pelos reeducandos e encaminhadas para uma empresa responsável pela reciclagem. Após todo o processo, a unidade recebe o retorno financeiro que é aplicado para a compra de materiais para manutenção e reforma da penitenciária. Por meio desse trabalho, a unidade já conseguiu reduzir e reaproveitar 70% do lixo.

“Diariamente, os reeducandos recolhem e separam todo o material. Hoje, apenas 30% do lixo é descartado totalmente e, o restante, estamos conseguindo encaminhar para fazer o reaproveitamento. Nós temos o auxílio de uma empresa que vem coletar esses materiais e encaminha para a reciclagem”, completa o gerente da penitenciária.

Ainda segundo ele, o óleo de cozinha também é reaproveitado. “O óleo, que é gerado na preparação dos alimentos, é coletado e transformado em sabão líquido e utilizado para limpeza da unidade penal. Sabemos que o óleo descartado indevidamente polui nossos rios. Com esse trabalho, estamos conseguindo preservar o meio ambiente e gerar uma economia para a Cadeia Pública de Altos.”, afirma Reginaldo Ribeiro.

Para o secretário de Estado da Justiça, Carlos Edilson, além de ser uma iniciativa sustentável, a ação tem ajudado na ressocialização dos reeducandos. “Por meio dessa ação, conseguimos ressocializar e formar pessoas comprometidas com a proteção do meio ambiente”, finalizou o gestor.