Neste sábado (0) o Piauí deu início à ampliação da vacinação contra a covid-19 das pessoas com deficiências permanentes. Na capital, no posto de drive thru do Teresina Shopping, o superintendente de Atenção Primária a Saúde e Municípios da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Herlon Guimarães, acompanhou a vacinação.
No Piauí, o público alvo foi ampliado. Neste sábado podem receber a vacina pessoas com deficiência permanente (58 e 59 anos), pessoas com transtorno do espectro do autismo (a partir de 18 anos), pessoas com Síndrome de Down (a partir de 18 anos) e pessoas com paralisia cerebral (a partir dos 18 anos).
“É uma importante conquista. O Ministério da Saúde reconheceu a necessidade da inclusão de pessoas com Síndrome de Down, autismo e paralisia cerebral por conta da sua vulnerabilidade. É um momento de alegria, estou presenciando a felicidade dos pais de verem os seus filhos recebendo a vacina e realmente é algo que nos emociona. Grande dia”, disse a deputada Rejane Dias que também estava presente na ação.
Hérlon Guimarães explica que o Estado não seguiu o critério das pessoas que possuem o Cadastro de Prestação Continuada, estabelecido no Plano Nacional de Imunização. “Nós fizemos um instrutivo para que os 224 municípios do Piauí incluíssem no critério de prioridade as pessoas com autismo, Síndrome de Down e paralisia cerebral. Nós saímos na frente para que o maior número de pessoas com deficiência sejam imunizadas, portanto, é um dia importante para o nosso Estado”, afirmou o superintendente.
Para Maria do Socorro, mãe da Patrícia Oliveira, que possui Síndrome de Down, hoje é um dia de comemoração. “As pessoas com Síndrome de Down têm facilidade em contrair doenças pulmonares, então ficamos muito preocupados. Ela não sai de casa e não frequenta aulas presenciais, o que causa o seu estresse. Estávamos muito ansiosos pela vacina e finalmente esse dia chegou. É um alívio, vamos comemorar muito, mas continuaremos mantendo as medidas necessárias até o fim da pandemia”, pontuou.
Além das PCDs, as pessoas com comorbidades (18 a 59 anos), e gestantes e puérperas com comorbidades (a partir dos 18 anos) também se vacinam hoje. A vacina utilizada é a Covishield, do laboratório Astrazeneca, produzida em parceria com a Universidade de Oxford e a Fiocruz.