Francisco Pereira sabe bem a realidade daqueles que trabalham com resíduos sólidos. Ele é presidente da Cooperativa de Trabalho Empreendedor e Catadores de Material Reciclado do Estado do Piauí (Cootemarpi) e procurou a superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura, para viabilizar um projeto que vai unir o útil ao rentável.

A ideia inicial é formar uma aliança com a cooperativa para recolher os resíduos sólidos das parcerias público-privadas (PPP)s do Piauí. Com o recolhimento do material é possível sanar uma necessidade ambiental gerando emprego e renda para os cooperados. “A superintendente entendeu perfeitamente o que precisamos. Então vamos ter um projeto viável em que os cooperados vão alcançar o que almejamos para a reciclagem em Teresina”, revela Francisco.

Daniele Medeiros, diretora financeira da Cootemarpi, acredita que isso permite dignidade e sustentabilidade, tanto social quanto ambiental. “Nossa expectativa é a melhor possível. É um projeto que estávamos buscando há muito tempo”, aponta.

Sustentabilidade ambiental e econômica

Para Viviane Moura, superintendente de Parcerias e Concessões do Piauí, esse é um processo importante que une duas premissas fundamentais. A oportunidade de empoderar economicamente a cooperativa e contribuir para um meio ambiente mais limpo, integrando as PPPs.

As demandas sociais e ambientais são fatores importantes para a gestão. “Vamos trabalhar de forma mais efetiva os programas sociais e de sustentabilidade ambiental em todas as concessões. O foco ambiental, com o tema reciclagem e outras formas alternativas, que são fatores que melhoram a gestão de resíduos sólidos, é uma ação necessária e importante para o programa de PPP. Vamos apoiar e ajudar as cooperativas para integrá-las às concessões de forma que sejam atendidos os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU relativos à proteção do meio ambiente”, explica.

Os trabalhadores terão mais dignidade. “Queremos apoiar e ajudar essas cooperativas a terem também sustentabilidade financeira. Assim vamos ajudar na construção de um plano de ação que permita que elas sejam autossuficientes. A tendência do mundo é essa. Isso permite que essas pessoas tenham emprego e dignidade, capacitando e formando talentos profissionais para a área”, finaliza Viviane Moura.