A Defensoria Pública do Estado do Piauí concluiu nesta sexta-feira (06) a participação na semana de atividades do Ônibus Lilás na zona rural de Teresina. A Instituição esteve representada pela defensora pública Lia Medeiros do Carmo Ivo, que é coordenadora do Núcleo do Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência de Teresina.
O Ônibus Lilás oferece serviços de assistência jurídica, psicossocial, informações sobre as violências domésticas, Lei Maria da Penha, oficinas, palestras, entre outros. O projeto é realizado através da parceria com a Coordenadoria Estadual de Políticas para as Mulheres (CEPM-PI) e a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres (SMPM).
Foram contempladas com as ações durante a semana as comunidades Boa Hora, no dia 03; Santa Teresa, no dia 04; Taboca do Pau Ferrado, no dia 05 e Cerâmica Cil, nesta sexta-feira (06). A Defensoria realizou 32 atendimentos individuais nos quatro dias.
Lia Medeiros destaca a importância de fazer chegar esse serviço às comunidades rurais. “Muitas vezes a gente não pensa na zona rural de Teresina, que conta com comunidades muito afastadas do Centro, inclusive até mais distantes que outros municípios, e que são zonas carentes de políticas públicas, especialmente de políticas públicas para mulheres. Então foi um momento muito importante e que deve ser o primeiro passo para reconhecer as fragilidades e problemas dessas áreas, para que essas políticas públicas possam ser implementadas de forma definitiva. Foram disponibilizados diversos serviços para as mulheres, assim como o relacionado à documentação, com a primeira via da identidade; além de atividades de inclusão produtiva como oficinas de artesanato e outras voltadas para a beleza da mulher”.
A defensora pública destaca o trabalho da Defensoria e avalia a ação como positiva. “Nossa participação foi também no sentido de sensibilizar essas comunidades acerca da existência dos serviços da rede de atendimento, por onde elas devem começar, onde procurar em caso de violência, tanto quando elas mesmas forem vítimas, como quando tiverem conhecimento que outras mulheres da comunidade estão passando por problemas parecidos. Nós da Defensoria, além dessas orientações relativas a questão da violência contra a mulher, também demos orientações gerais sobre o atendimento e os serviços prestados pela Instituição como um todo. Então avalio como bastante positiva a ação e espero que se torne algo constante, que possa ser um primeiro passo para aproximas essas comunidades dos serviços, para que eles cheguem de forma periódica, constante, dentro dessas comunidades, que muitas vezes são tão esquecidas e estão dentro da nossa capital”, afirma Lia Medeiros.