O secretário de estado da saúde, Florentino Neto e o Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, discutiram na manhã desta quarta-feira (24), os próximos passos da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Estado. Dentre as pautas, a busca ativa de pessoas maiores de 18 anos que ainda não foram vacinadas e o avanço na vacinação das doses de reforço (terceira dose).
De acordo com o secretário, com a procura por primeiras doses da população adulta estabilizada, alguns municípios estão disponibilizando as vacinas locais para serem remanejadas para os municípios que ainda não atingiram a meta prevista pelo PNI (Plano Nacional de Imunização). “Desde o início da campanha de vacinação o Piauí adotou um política isonômica de distribuição de vacina como forma de garantir a evolução da imunização de forma equilibrada”.
Neste momento, a Sesapi orienta que o foco dos municípios deve ser buscar as pessoas maiores de 18 anos que ainda precisam receber a D1 ou estão com a D2 em atraso. De acordo com os dados da FioCruz, pelo menos 224.659 não compareceram para tomar a segunda dose da vacina no estado. “Isso é motivo de preocupação para nós, uma vez que vários países da Europa estão enfrentando a quarta onda de Covid-19 por conta dos baixos índices de cobertura vacinal. O vírus ainda está circulando e a melhor forma de prevenção é a imunização”, destaca Florentino.
Panorama de vacinação no Estado
No Piauí, 74,67% da população vacinável já recebeu ao menos uma dose (D1) da vacina contra a Covid-19 ou dose única, independente da fabricante e 57,10% já está completamente imunizada. Alguns municípios já notificaram a Sesapi que não precisam mais de doses para aplicação na população maior de 18 anos.
De acordo com o superintendente Herlon Guimarães, entre os gargalos encontrados pela Coordenação de Imunização estão as pessoas que não tomaram vacina até agora por se enquadrarem no grupo considerado negacionistas que recusam a imunização. Ele destaca que esses casos isolados representam riscos para toda a população. “Um indivíduo não vacinado é uma ameaça para a população mais fragilizada e com maior risco para complicações e óbitos, além de contribuir com o aparecimento de novas variantes do coronavírus”, esclarece.