Com a formatura de 130 lideranças comunitárias femininas, o Projeto Defensoras Populares , desenvolvido pela Defensoria Pública do Estado do Piauí, chega ao final da sua terceira edição nesta sexta-feira (10) . A solenidade, em formato híbrido, acontecerá das 15h às 17h no auditório Esperança Garcia, na sede da Defensoria Pública do Estado do Piauí, localizada na rua Nogueira Tapety, 138, bairro Noivos, zona Leste de Teresina, sendo transmitida pelo canal da Defensoria no YouTube.
Desenvolvido no Piauí sob a coordenação da Subdefensora Pública Geral, Carla Yáscar Bento Feitosa Belchior, com a participação efetiva das defensoras Públicas Lia Medeiros do Carmo Ivo e Verônica Acioly de Vasconcelos, do Núcleo de Defesa da Mulher em Situação de Violência de Teresina, e contando com a colaboração, como facilitadoras, de várias Defensoras Públicas, o Projeto Defensoras Populares tem por objetivo capacitar lideranças comunitárias femininas e demais mulheres interessadas, em direitos humanos, serviços e equipamentos públicos destinados ao atendimento das mulheres, sistema básico de Justiça, repassando ainda noções de direitos de grupos sociais vulneráveis e empreendedorismo.
A primeira edição foi realizada em 2019, no formato presencial, capacitando mulheres da região do Itararé/Grande Dirceu. Em 2020, com a pandemia da Covid-19, o projeto prosseguiu em formato virtual, atraindo participantes não apenas do Piauí, mas de estados vizinhos, como Maranhão.
Em 2021, devido ainda a pandemia, foi novamente adotado o formato virtual, tendo sido mais uma vez significativa a procura. A atual turma, denominada Esperança Garcia, concluiu com êxito os 12 módulos ofertados pela capacitação, que correspondem a 120 horas/aula, e serão certificadas pela Escola Superior da Defensoria Pública (Esdepi).
“Esse Projeto é uma construção conjunta, da Defensoria Pública e da sociedade, e vimos isso em cada minuto dos dez módulos desse curso tão importante. Esta é uma turma de mulheres fortíssimas, destemidas e aguerridas, portanto nada mais justo que seja denominada Turma Esperança Garcia. Não existe símbolo maior do que o nome e a imagem de Esperança Garcia em um lugar que defende os direitos humanos e a Defensoria existe para isso. São os direitos humanos a base e o alicerce da Instituição. Desejo às Defensoras Populares que realmente coloquem em prática o aprendizado e contem com a nossa Instituição, terão sempre nosso apoio e serão sempre bem-vindas à Defensoria Pública”, afirmou.