Em agenda na cidade do Rio de Janeiro nesta segunda (13), o Governador Wellington Dias realizou visita técnica ao Instituto Nacional de Câncer (INCA), acompanhado da diretora geral do INCA, Ana Cristina Pinho, o secretário de saúde, Florentino Veras e o secretário de governo Osmar Júnior. Com a reunião, o governador Wellington Dias, representando o fórum dos governadores do Brasil, busca um maior entendimento sobre a situação da oncologia no país, visando melhorias para as redes que atuam no tratamento de câncer.

O câncer é uma das principais causas de mortes prematuras, que ocorre antes dos 70 anos de idade, e atualmente é classificada como o principal problema de saúde pública no mundo. Sendo necessário um trabalho integrado para o apoio de entidades e hospitais que trabalham com o problema.

De acordo com Wellington Dias, com essa visita, foi possível constatar alguns passos que devem ser trabalhados para avançar na área da oncologia. “Fizemos aqui uma explanação junto com a entidade nacional dos hospitais filantrópicos que representam cerca de 900 hospitais no país, acompanhado também pelo conselho dos secretários de saúde. E aqui foi possível saber que ainda tem alguns passos a serem trabalhados, de um lado a formalização de uma proposta que já havia sendo estudada em relação à oncologia, que reconhece que é um problema grave e há a necessidade de se tratar com prioridade. Mas queremos fazer isso com muita responsabilidade integrando os três níveis de governos, setor público-privado, congresso nacional e supremo, para que com isso possamos assegurar as condições do equilíbrio para salvar vidas”, declarou Wellington.

De acordo com as estimativas apresentados pelo INCA, para cada ano do triênio 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma). O câncer de pele não melanoma será o mais incidente (177 mil), seguido pelos cânceres de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil). O cálculo global corrigido para o sub-registro, segundo MATHERS et al. (2003), aponta a ocorrência de 685 mil casos novos.