A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por intermédio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), realiza, nesta terça (11) e quarta-feira (12), reuniões com representantes dos municípios piauienses situados no território Entre Rios, para orientações sobre síndromes gripais e dengue. O objetivo é discutir as ações relativas à Covid-19, Arboviroses, Influenza e Doença Sazional, para uniformizar as ações de enfrentamento e melhorar a qualidade dos atendimentos junto à população.
Para a coordenadora de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, esse é um momento em que a secretaria precisa estar em constante diálogo com os municípios para orientar sobre as doenças e, principalmente, sobre o surto da influenza que está fora da sazonalidade esperada e acontece simultaneamente à pandemia de Covid-19. “Nessa situação adversa, as dúvidas se ampliam e a Atenção Primária e a Vigilância em Saúde precisa agir rapidamente para capacitar toda a rede de atendimento na condução dos casos”, destaca.
Tanto que o Cievs já divulgou nota técnica com as principais informações para ajudar os municípios no atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, orientando sobre diagnóstico clínico e laboratorial, manejo dos pacientes, tratamento disponíveis, vacinas e medidas de biossegurança.
“Com a capacitação que estamos realizando, vamos aprofundar a discussão sobre as diretrizes gerais de enfrentamento à dengue, surto de influência e pandemia da Covid-19, com o aparecimento de novas variantes”, antecipa a coordenadora.
Dentro das estratégias da Sesapi, estão previstas ainda capacitações com os municípios que abrangem as regionais de Picos, Fronteiras, Paulistana, Floriano, Bom Jesus e Uruçuí. “Além das informações pertinentes estamos efetuando a distribuição de testes para todos os municípios. Tanto no interior, quanto na capital estamos utilizando a mesma metodologia de orientação. No entanto, a nossa orientação é que as equipes treinadas devem repassar as informações para as equipes dos municípios e para toda a comunidade”.
Segundo Amélia Costa, a informação precisa e com qualidade são fundamentais para o melhor diagnóstico e a adoção das melhores estratégias. Ademais, os dados precisos em relação ao atual cenário possibilitam a adoção de medidas urgentes e compatíveis com a realidade de cada município. “É fundamental alimentar os sistemas de informação disponibilizados pelo Ministério da Saúde para termos uma noção exata dos casos”, ressalta.