A vice-governadora Regina Sousa participou, nesta quinta-feira (5), da abertura do IV Seminário Estadual de Direitos Humanos, promovido pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc) com o apoio de entidades, organizações não-governamentais e do Ministério Público Estadual. Na oportunidade, ela ressaltou a necessidade de abordar positivamente o tema e combater preconceitos relacionados ao tema.
Para a vice-governadora, é preciso desconstruir a concepç
ão que algumas pessoas têm sobre Direitos Humanos, pois quando se fala no tema, logo se associa a criminosos. “Por isso, é preciso que mais pessoas trabalhem o tema informando que o direito é para todos”, destacou.
O seminário está sendo realizado no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPI) e discute o tema Direitos Humanos e Políticas Públicas durante dois dias, com a presença de representantes de vários municípios. Regina Sousa destacou a necessidade de um projeto de ação que ajude a identificar e solucionar os problemas, principalmente nos locais de privação de liberdade que são onde mais se tem denúncias de violação de direitos humanos. Ela comentou que é preciso fazer um trabalho com quem trabalha nesses espaços para que eles entendam que todos têm direitos. “Esses são os lugares mais complicados para trabalhar esse tema”, afirmou.
“Os eventos que enfatizam o tema são importantes porque são mais pessoas trabalhando, debatendo – intelectuais, professores e trabalhadores – e informando que todos têm direito à moradia, educação, saúde e outros direitos”, elogiou. Regina Sousa, no mandato de senadora da República, presidiu por dois anos, a Comissão de Direitos Humanos, e contou que nesse período promoveu audiências públicas, visitou locais e conversou com pessoas que tiveram seus direitos negados, como moradores de rua, indígenas e mães de vítimas. “Os que chamam ‘bandidos’ são pessoas, são seres humanos, já estão presos, cumprindo pena ou medidas sócio-educativas. O castigo deles é estar preso”, comentou a vice-governadora.