O governador Wellington Dias participou, nesta segunda-feira (9), da inauguração do Escritório Social, no Fórum Cível e Criminal da comarca de Teresina. A iniciativa é parte do programa Justiça Presente, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com os tribunais brasileiros e o Poder Executivo. O Escritório Social tem como objetivo reunir, em um mesmo local, atendimentos e serviços em diversas áreas para oferecer suporte a apenados que estão em monitoramento e a egressos do sistema prisional.

O chefe do executivo do executivo estadual destacou a importância da implantação do programa. “A implantação do Escritório Social é uma mudança muito importante e que o Piauí vai abraçar com todas as forças. O objetivo é trabalhar com a ressocialização dos apenados através qualificação, encaminhamento profissional, atendimento e assistência para que eles possam retornar para sociedade como uma pessoa melhor, capaz de trilhar novos caminhos”, declarou.

“O programa tem sido muito bom e queremos funcione bem no Piauí. É um projeto que vem sendo desenvolvido pelo CNJ junto com as Nações Unidas, então tem tudo para dar certo. Estamos presentes em todos os estados com profissionais capacitados e é muito importante que sejamos os primeiros a aderir e fazer esse convênio com o CNJ”, destacou Mário Guerreiro, conselheiro do CNJ.

O Escritório Social promoverá ações de saúde, qualificação, encaminhamento profissional, atendimento psicossocial, assistência jurídica e regularização de documentação civil aos detentos piauienses.

O desembargador Sebastião Martins, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, ressaltou a importância do programa como uma ferramenta de ressocialização. Ele explicou que a iniciativa é uma parceria do TJ com o Conselho Nacional de Justiça e o Governo do Estado do Piauí, através da Secretária de Justiça. “Este programa é um instrumento importante de ressocialização porque a finalidade da pena é ressocializar, então a preocupação do CNJ e da Secretária de Justiça é de que essas pessoas, egressos do sistema prisional, quando saírem da prisão, tenham um encaminhamento adequado para que eles possam retornar a sociedade totalmente recuperados”, justificou.

“A Secretaria de Justiça dispôs de servidores para participar efetivamente da conclusão deste projeto, fazendo com que a gente busque esse trabalho do egresso do sistema prisional, mas principalmente fazendo com que ele tenha oportunidades e seja reinserido na sociedade e que não retorne ao sistema prisional. Tenho certeza que os resultados serão prósperos”, afirmou o secretário de Estado da Justiça, Carlos Edilson.