O Dia Internacional da Mulher é uma data marcada por reflexões importantes sobre o protagonismo feminino nas mais diversas esferas sociais, econômicas e ambientais, incluindo a área do saneamento básico. Por isso, nesta data a concessionária Águas de Teresina exalta a história de mulheres que atuam constantemente para ampliar o acesso aos serviços de abastecimento regular de água e coleta do esgoto nos locais onde moram.
É o caso das líderes comunitárias Joana Ferreira e Lourdes Abreu, mulheres que têm em comum o protagonismo e a certeza sobre os benefícios do saneamento na qualidade de vida de todos. Integrantes do programa Afluentes, iniciativa de diálogo social mantida pela Águas de Teresina, Joana e Lourdes são as vozes da comunidade na reivindicação por melhorias contínuas dos serviços, acompanhando de perto os investimentos e ações desenvolvidas pela concessionária na cidade.
“Eu sempre busquei soluções para o meu bairro, com o objetivo de reivindicar melhorias para a nossa comunidade, principalmente no que se refere ao saneamento básico, pois houve períodos, antes da Águas de Teresina assumir o serviço, em que chegávamos a ficar até 5 dias sem o abastecimento de água nas nossas torneiras”, relata dona Joana, que reside no Loteamento Portal da Alegria.
Assim como Joana, dona Lourdes também reconhece o saneamento como essencial para a saúde de todos, em especial das mulheres. Para ela, o programa Afluentes é um meio para ampliar as discussões em benefício da sua comunidade. “Eu me sinto acolhida pela empresa, que criou esse canal para conhecer nossas necessidades e atender nossas demandas. Tínhamos alguns problemas na tubulação que vivia estourando, mas a empresa trocou toda a encanação melhorando o abastecimento. Hoje, todos os nossos pedidos a favor do saneamento são prontamente atendidos”, declara a moradora do bairro Morada Nova.
Como vozes ativas do saneamento na capital, elas lutam para trazer os benefícios da água e do esgoto tratados, que segundo estudos refletem positivamente na saúde e na educação das mulheres dos bairros onde moram. Pesquisa do Instituto Trata Brasil indica que o acesso pleno ao saneamento pode reduzir em 63,4% a incidência de doenças ginecológicas. Além disso, mulheres que residem em moradia com banheiro têm melhor desempenho em sua nota do ENEM e, profissionalmente, possuem renda 1/3 maior, impactando na forma como ocupam os espaços, além de maior autonomia financeira.
Atualmente, Teresina colhe resultados positivos dos investimentos realizados no saneamento básico. Com 100% da zona urbana da cidade com acesso à água tratada, a capital avançou para os 42,6% de coleta e tratamento de esgoto, fatores que contribuíram para a redução de inúmeras doenças de veiculação hídrica. Dados da Fundação Municipal de Saúde (FMS) destacam que entre 2017 e 2021, o número de internações hospitalares provocadas por diarreia reduziu em 68,7%.
Contudo, a realidade da capital piauiense ainda difere do restante do país. Levantamento do Trata Brasil de 2021, por meio do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SNIS), aponta que quase 100 milhões de brasileiros (44,2% da população) ainda não têm acesso à coleta de esgoto e 15,8% da população ainda não tem acesso à água tratada.
“O saneamento básico afeta diretamente a vida das mulheres, em todas as idades e classes sociais, seja pessoal ou profissionalmente. Em maio, iniciaremos um pacote de obras de esgoto na zona Norte e a meta é alcançar 59% de cobertura até o final de 2024. Temos essa atenção especial com as mulheres, pois entendemos o papel influente delas no contexto familiar, de buscar sempre a melhoria de qualidade de vida dos filhos, netos e demais parentes”, destaca Renee Chaveiro, diretor executivo da Águas de Teresina.