Professora e alunos do curso de História da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), campus Poeta Torquato Neto, realizam, neste domingo (12), uma exposição em alusão aos 10 anos de inauguração da Ponte Estaiada João Isidoro França, localizada na zona leste de Teresina.
A partir das 17h, embaixo da Ponte Estaiada, a programação do evento contará com atividades sobre quem foi Mestre João Isidoro França, a história da construção da ponte, assim como os valores ambientais levados em consideração desde a construção. Além disso, outro aspecto abordado na exposição será o espaço entorno do local, visto que é considerado um importante patrimônio cultural da capital piauiense.
Segundo a professora da Uespi e coordenadora da ação, Viviane Pedrazani, o projeto “Ponte Estaiada Mestre João Isidoro França: patrimônio cultural de Teresina” faz parte do conteúdo programado da disciplina de Prática Pedagógica 4. “O objetivo da exposição é valorizar a Ponte Estaiada Mestre João Isidoro França como um símbolo da identidade urbana de Teresina, valorizando-a, assim, como um patrimônio cultural da cidade”, explica a docente.
O projeto é dividido em duas etapas: a primeira foi realizada no ano passado em diversas instituições de Teresina como, por exemplo, na Escola Municipal Simões Filho, Fundação Nossa Senhora da Paz, Associação Mães Guerreira, e Grupo de Ação e Cidadania da SCVF – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Na oportunidade, os estudantes da Uespi desenvolveram ações de educação patrimonial.
O material produzido junto aos integrantes das instituições visitadas farão parte da exposição de domingo, que compõe a segunda parte do projeto. A exposição será aberta ao público.
A história da Ponte Estaiada
A Ponte foi inaugurada em Teresina no dia 30 de março de 2010. O nome da ponte é uma homenagem ao mestre de obras português que ajudou a planejar o traçado urbano da capital piauiense. Arquiteto, engenheiro e urbanista, João Isidoro França era considerado o principal projetista das ruas e avenidas de Teresina entre 1948 a 1852, durante o governo do conselheiro José Antônio Saraiva.
A obra também ficou conhecida como ponte do sesquicentenário, em referência aos 150 anos da cidade, comemorados em agosto de 2002, ano em que o projeto foi apresentado. Suas dimensões contam com 363 metros de extensão e 28 metros de largura, seis pistas de rolamento, duas ciclovias, além de um mirante com estrutura metálica de 95 metros de altura.