Criada há um mês,  a Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) engloba o serviços prestados pela extinta Emater e pela Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi). Nesse período, o secretário da Sada, Fábio Abreu, vem trabalhando para organizar toda a estrutura da nova secretaria.

“Apesar do pouco tempo, já realizamos ações importantes para os próximos anos da secretaria. Já iniciamos uma reforma na sede da secretaria, visitamos o Centro de Treinamento, que está em desuso, e estamos iniciando o projeto de reestruturação do local, que será uma referência no Nordeste. Também já fizemos a entrega de equipamentos e de certificados, bem como acompanhamos algumas unidades regionais que serão reestruturadas”, destacou Fábio Abreu sobre as ações realizadas nesse primeiro mês.

A criação da Sada tem como um dos seus principais objetivos dar assistência técnica ao pequeno agricultor dos municípios piauienses. E uma das primeiras ações para essa área foi o desenvolvido do projeto de Apoio ao Desenvolvimento do Arranjo Produtivo da Mandiocultura no Quilombo Mimbó, elaborado pela equipe técnica da Sada, que já foi aprovado pelo Conselho do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Confecop).

“O projeto inclui a construção de uma Unidade de Beneficiamento de Mandioca e estruturação das áreas de produção e beneficiará mais de cem famílias no município de Amarante”, explicou André Rocha, extensionista rural da Sada.

Outro objetivo da secretaria é ampliar a assistência técnica, e levar praticidade ao produtor rural, por meio de recursos tecnológicos. “Neste primeiro mês também adequamos o Sidapi, que é o sistema de pagamento de taxas da Adapi, que agora tem os pagamentos compensados em 15 minutos, prazo que antes era de 24 horas. Além disso, estamos implementando mudanças em algumas exigências no Cadastro do Agricultor Familiar (CAF) para facilitar que o pequeno agricultor consiga empréstimos e financiamentos”, ressaltou Fábio Abreu.

Os trinta primeiros dias da Sada, também foram importantes para questão de organização interna e administrativa. Com isso, a Adapi tem trabalhado para alcançar os objetivos do atual governo, que é de mais tecnologia e praticidade nos processos.

“Vamos concentrar todos os escritórios, todas as funcionalidades do que já era realizado pela Adapi e pela Emater, em um só escritório. Isso traz economia e agilidade. O nosso sistema também está sendo modernizado para que o produtor vá emitir o seu próprio GTA e, com isso, ele não vai mais precisar ir aos escritórios. Estamos trabalhando para desburocratizar a vida do produtor e dar mais tempo para os fiscais, que tinham que atender nas agências, poderem fazer seus serviços de campo”, enfatizou o diretor-geral da Adapi, João Rodrigues.