A estudante Samile Gomes, aluna do 4º período do curso de Administração da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, desenvolve projeto de pesquisa sobre prospecção tecnológica da cadeia de produção do caju.
O projeto propõe relação entre a área de inovação presente dentro do curso de Administração, na qual, empresas e empreendedores possam desenvolver novos projetos e produtos. A aluna explica a importância de uma gestão qualificada que entenda como lidar com inovações para garantir seus direitos e fazer parcerias que agreguem valor ao negócio.
“Atualmente, estou pesquisando sobre as novas tecnologias que podem estar sendo ou vir a ser desenvolvidas a partir do pseudofruto do caju, abrangendo todas as áreas, desde alimentação à farmacêutica e, ainda, como o caju pode fazer parte dessas cadeias de produção. Por meio de uma pesquisa de base de dados e patentes, estou analisando o que está sendo desenvolvido. Até o momento, vi os diversos usos desse pseudofruto e seus benefícios e já posso perceber como essas tecnologias podem ser usadas para o desenvolvimento de produtos”, comenta a autora do estudo.
A pesquisadora explica que escolheu esse tema pois o caju, tanto a fruta quanto o pseudofruto são comuns na região do Nordeste, porém não existe o desenvolvimento do mesmo. Assim, achou interessante analisar o potencial de desenvolvimento dessa produção, com a intenção de promover maior visibilidade para o caju.
Helano Pinheiro, orientador do projeto, conta que foi feita uma pesquisa em base de dados para identificar outras pesquisas, outras tecnologias e artigos científicos que foram produzidos sobre a utilização dessa matéria-prima.
“Na prospecção tecnológica, nós combinamos a pesquisa científica em bases de dados com a pesquisa em base de patentes para identificar não somente o conhecimento produzido por meio de projetos científicos, mas para identificar tecnologias industriais que possam trazer uma riqueza e agregação de valor para o produto. A pesquisa ainda está em andamento, mas nós já podemos ver o potencial de inúmeras possibilidades de desenvolver prosperidade para nosso estado, tanto em prova de produção, quanto à inserção de cadeias produtivas”, destaca o professor.
O docente finaliza confirmando que além do caju, a castanha também é um produto promissor para a pesquisa , em destaque para o mercado vegano.