A Secretaria de Estado das Mulheres do Piauí (SEMPI) e o Centro de Referência Francisca Trindade  fizeram atendimento psicossocial e jurídico nesta quinta-feira (11) durante a 3ª edição do Cidade Inclusiva. O evento, que segue até esta sexta-feira (12), é organizado pelo Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid), em parceria com o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conede) e com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

A programação é construída a partir de ações desenvolvidas por diversos outros órgãos do Governo do Estado. “No caso da SEMPI, estamos oferecendo uma ação de caráter informativo e preventivo por meio do nosso Centro de Referência para Mulheres Vítimas de Violência Francisca Trindade. Além disso, distribuímos filipetas e chaveiros temáticos da nossa campanha de enfrentamento ao assédio sexual no carnaval”, disse a diretora de Articulação Interinstitucional e Ações Temáticas, Ianara Evangelista.

Cidade Inclusiva – terceira edição

A gerente do Centro de Referência, Joelfa Farias, explica que, além do atendimento, houve também o interesse em conversar com as mulheres com deficiência para saber o que elas conhecem sobre a violência doméstica. “O nosso papel foi justamente informar os serviços que oferecemos e avaliar o que as mulheres sabem sobre a rede de atendimento e de informações para também empoderar essas mulheres e enfatizar que o Centro de Referência é um local acessível para as mulheres cadeirantes e com outros tipos de deficiência que sofrem violência doméstica”, disse.

A secretária de Estado das Mulheres do Piauí, Zenaide Lustosa, destaca a importância de participar  do evento, levando serviços de atendimento às mulheres com informações dos canais de denúncia, diálogo sobre a Marcha contra a Misoginia e Feminicídio e Corrida contra o femincídio. “Esse momento é importante para integrar as políticas públicas e sensibilizar as pessoas em prol do enfrentamento da violência contra a mulher”, declarou.

O Cidade Inclusiva traz atividades como palestras, emissão de documentos, serviços médicos e odontológicos, consultorias, rodas de conversa, exposições e atividades culturais. Além de órgãos do Governo do Estado, há também faculdades e empresas privadas que oferecem serviços para a comunidade. O objetivo é também divulgar como e onde as pessoas podem acessar esses serviços quando precisam deles.