Os internos do Centro Educacional Masculino (CEM) estão descobrindo novos dons e talentos a partir do Projeto Conversa Fiada – a arte de bordar. O projeto iniciou na segunda-feira (22), e visa trabalhar habilidades  até então desconhecidas, além de orientar sobre economia, trabalho e empreendedorismo. O Projeto Conversa Fiada é realizado pela Superintendência de Direitos Humanos (SDHU), através das Diretorias de Direitos Humanos e Atendimento socioeducativo da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc).

Com o objetivo de fomentar o acesso à prática de bordados de vagonite, com caráter formativo educacional, através de oficinas, despertando a conscientização de princípios socioeducativos, a aquisição de valores de direitos e deveres, a solidariedade, o aprimoramento do desenvolvimento psicomotor e a boa convivência social.

O uso da arte do bordado de vagonite na ressocialização de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, além do exercício das habilidades cognitivas, possibilita o exercício de habilidades emocionais e sociais, uma vez que seu uso favorece a interação social.

“O projeto conversa fiada é uma proposta que possibilita e garante uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos comportamentais na ressocialização de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.  Esse projeto busca promover atividades de caráter educativo para os adolescentes internos do CEM, através de oficinas, com o uso da arte de bordar no vagonite e possibilita o exercício de habilidades emocionais  e sociais, uma vez que seu uso favorece a interação social e colaboração mútua.  O projeto é desenvolvido no CEM com todos os adolescentes”, explica a coordenadora do CEM, Kelma Fabiana.

A coordenadora diz ainda que a receptividade do projeto por parte dos socioeducandos foi muito boa, superando as expectativas da equipe técnica. Através dele, os adolescentes estão aprendendo a criar algo novo na arte de bordar, aprendendo sobre economia, a produzir panos de prato, porta papel higiênico e outros produtos que podem ajudar no sustento da família, além de ocuparem o tempo ocioso com atividades úteis.

“É importante destacar também que as atividades manuais ajudam na autoestima, na redução de dor e ansiedade. E destacamos também o carinho da Irmã Arly, que é a monitora e realiza esse momento de aprendizagem junto aos adolescentes”, completa Kelma Fabiana.

 

Fonte: SASC