A secretária de Agricultura Familiar, Rejane Tavares, e o superintendente de Projetos Territoriais de Desenvolvimento Rural da SAF, Jairo Chagas, participaram da consulta pública do Projeto Pilares II, que ocorreu nesta terça-feira (20), no auditório da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan).
A audiência foi coordenada pela Seplan e contou com a participação do Instituto de Terras do Piauí (Interpi) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh). O objetivo dessa consulta foi a apresentação do Projeto Pilares II para a sociedade piauiense e a realização da escuta dos possíveis beneficiários, como movimentos sociais e representações dos Conselhos de Desenvolvimento Territorial Sustentável (CDTS).
A secretária da SAF, Rejane Tavares, conta que esse projeto tem um grande diferencial, que é ouvir a população e os seus beneficiários para a construção do programa.
“Este projeto é de grande importância para a agricultura familiar, pela questão ambiental, com aspectos mais estruturantes que permitem, de fato, o desenvolvimento de projetos sustentáveis junto à população do campo. Um outro aspecto muito importante é o diálogo com os movimentos sociais, pois não dá para construir desenvolvimento sem conversar com a população e os beneficiários do programa”, conclui.
O Projeto Pilares II prevê ações integradas voltadas para garantir a regularização fundiária e ambiental dos agricultores e agricultoras familiares com adoção de práticas agrícolas sustentáveis e climaticamente inteligentes, bem como a inclusão produtiva de povos e comunidades tradicionais.
A SAF será responsável pela execução do componente 03 do Projeto Pilares II, que é o Desenvolvimento Sustentável, implantando ações de investimento produtivo, sustentáveis e de base ecológica em seis Territórios de Desenvolvimento Sustentável, que são: Planície Litorânea, Cocais, Carnaubais, Entre Rios, Tabuleiros do Alto Parnaíba e Chapada das Mangabeiras.
O superintendente Jairo Chagas cita que este é um momento muito importante para esclarecer a sociedade sobre como se dará a execução desse projeto. “A consulta pública mobiliza a população e os beneficiários para acessarem os editais de chamamento público com vistas a implantar projetos que fortaleçam as comunidades, incluindo populações vulneráveis e que dinamizam os territórios a partir de investimentos nas cadeias produtivas prioritárias”, pontua.