A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) realizou na manhã desta terça-feira(20), um webinário para divulgar o “Projeto Piauí: Pilares de Crescimento e Inclusão Social – Fase II”. Além do secretário Washington Bonfim, estiveram presentes ao evento, representantes das pastas da Agricultura Familiar, Meio Ambiente e do Interpi.
O projeto será implementado nos territórios de desenvolvimento Planície Litorânea, Carnaubais, Cocais, Entre Rios, Tabuleiros do Alto Parnaíba e Chapada das Mangabeiras. Para além dos órgãos envolvidos, a socialização das etapas e ações visa uma efetiva participação dos principais beneficiários e da população em geral. Lideranças dos 116 municípios envolvidos na área de abrangência do projeto, também acompanharam online a transmissão.
O Pilares II tem o objetivo de garantir a segurança fundiária dos agricultores familiares, através de ações de titulação dos assentamentos da reforma agrária do Interpi e dos territórios dos povos e comunidades tradicionais. Além disso, o projeto visa ampliar o apoio produtivo com adoção de práticas agrícolas sustentáveis e climaticamente inteligentes, fortalecendo a gestão dos recursos naturais, recuperando e protegendo as nascentes. O projeto também busca assegurar a complementaridade com outros projetos de desenvolvimento rural do estado.
Apresentando o evento, o diretor de operações externas da Seplan, Célio Pitanga, ressaltou a importância dessa consulta pública. “Este momento fecha uma série de atividades que começaram ainda em 2021”, informou. “É um momento de socialização de todas as fases, onde a gente apresenta para os beneficiários os impactos das ações dos projetos e o que está sendo pensado para minimizá-los”, pontuou o diretor.
Washington Bonfim, secretário de Planejamento, ressaltou a importância da participação dos movimentos sociais e elogiou as operações de créditos pensadas na gestão anterior. “Há uma agenda de desenvolvimento econômico verde, voltado para a pequena agricultura e para um ativo que é muito importante para todos os cidadãos: a propriedade da terra”, constatou.
Presente no evento, Rejane Tavares, da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), avaliou a necessidade do diálogo com a população e pessoas beneficiárias do programa, direta ou indiretamente. “É um momento para os movimentos sociais colocarem sua opinião, debater com os órgãos, para que a gente possa executar esse projeto de uma maneira promissora, com resultados”, finaliza Rejane.