Os principais investimentos e projetos estratégicos do Estado passaram a ser monitorados semanalmente, desde o mês de maio deste ano. A ação é executada pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) em articulação com outros órgãos estaduais e federais. O objetivo é cumprir o cronograma previsto nos contratos.
Ao estudar as etapas de cada obra, os monitores destravam trâmites burocráticos, evitando a adoção, por exemplo, de aditivos financeiros sobre o valor acordado inicialmente.
Uma das obras monitoradas e que segue de acordo com o prazo previsto é a da Unidade de Referência em Alta Complexidade Materno-Infantil de Teresina, com previsão de entrega na primeira etapa em 2021. “Fazemos reuniões no próprio local da obra, com a participação de integrantes de órgãos envolvidos”, explica Nuno Bernardes, superintendente de Gestão de Projetos Estratégicos da Seplan. Segundo ele, a presença in loco dá mais precisão ao acompanhamento das ações.
Além da nova maternidade, dos 60 investimentos mais estratégicos do Estado, alguns têm atenção especial, como as obras de duplicação das BRs 316 e 343, a reforma da Maternidade Evangelina Rosa, a adutora do litoral, a macrodrenagem de Oeiras, reforma e ampliação do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (em Parnaíba) e do Hospital de Luzilândia, o esgotamento sanitário de Piripiri.
“Devido aos trâmites naturais, a burocracia pode emperrar o andamento. Assim, o atraso, que deveria ser a exceção, termina virando a regra. Por isso, fazemos um acompanhamento constante, tomando as medidas necessárias para destravar”, afirma Nuno Bernardes. Tudo que pode retardar uma obra, como licença ambiental, documentação, liberação de recursos, precisa ser detectado de forma célere e solucionado na mesma velocidade.
“O projeto do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, por exemplo, tem que estar pronto até 30 de novembro, sob o risco de perdermos o recurso de R$ 30 milhões já disponibilizados para a obra. Por isso, temos que manter a agilidade”, frisa o superintendente.
Nuno enfatiza que o compromisso de todos os envolvidos têm sido fundamental para o sucesso do trabalho. “Os próprios gestores têm participado das reuniões de monitoramento, a exemplo de Castro Neto (DER), Florentino Neto (Saúde) e Gustavo Aquino (Setrans)”, conclui Bernardes.