Os gestores e gestoras da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF) se reuniram na quinta (30) e sexta-feira (31), em Teresina, para avaliar as ações realizadas em 2019 e para planejar o ano de 2020. O secretário Hérbert Buenos Aires, reforçou que este é um momento muito importante do trabalho da SAF pois, segundo ele, uma excelente execução depende de um bom planejamento.
“Temos, primeiramente, que analisar o cenário atual e, a partir daí, decidir o que temos que fazer, como fazer, em que tempo e em que condições para, aí sim, atingir as metas atribuídas a partir do orçamento e da novidade do contrato de gestão. É preciso que todos estejam envolvidos porque cada um vai ter sua parte a cumprir durante o ano. Vamos ter que distribuir as metas por setor, realizar um monitoramento com regularidade e, em cada um deles, distribuir as responsabilidades”, pontuou Buenos Aires.
Sobre as limitações financeiras, o gestor afirma que a equipe vai trabalhar na perspectiva de um planejamento flexível. “Se tivermos mais orçamento, temos que estar preparados para cumprí-lo e, se o orçamento for menor, vamos trabalhar e fazer da melhor forma possível. Para obter resultados positivos e cumprir o que foi definido no planejamento pelos superintendentes e diretores das unidades a partir de discussões com as equipes, teremos que usar a criatividade, no sentido de buscar fonte de recursos para fazer o que consideramos importante para a agricultura familiar do Piauí”, concluiu o gestor.
A superintendente da Agricultura Familiar, Patrícia Vasconcelos, avalia que a atividade foi realizada com bastante realismo e prevê um ano de grandes desafios, diante das dificuldades financeiras pelas quais passa o Piauí e demais estados da federação. “O time da secretaria tem que estar cada vez mais unido e avaliando as ações periodicamente para que o trabalho desenvolvido pelas equipes no planejamento estratégico seja alcançado com êxito”, pontuou.
Francisco das Chagas Ribeiro, superintendente do Desenvolvimento Rural e coordenador do Projeto Viva o Semiárido no Piauí, iniciativa desenvolvida em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), avaliou que houve um atraso na operacionalização do PVSA no estado e agora é preciso acelerar o processo de conclusão dos projetos de inclusão produtiva. “Vamos fechar com 211 projetos, 16 destes foram totalmente concluídos, embora, no campo, na parte operacional, estamos com quase 100 projetos concluídos. Em alguns casos, falta finalizar a prestação de contas e apresentar documentos finais para definir com clareza os bens individuais e coletivos adquiridos pelo projeto, como casa de farinha, unidade de processamento de frutas, unidade de processamento de mel e detalhar também como os sócios vão utilizar estes bens”, explicou.
O governo está concluindo as fases de aprovação de novo projeto para ser desenvolvido no semiárido piauiense voltado para o combate à pobreza rural, em parceria com o FIDA e Banco Mundial, no valor de aproximadamente 150 milhões de dólares, com foco para a área ambiental e recursos hídricos.