Além de auxiliar na formação docente, o PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a docência) também contribui de maneira significativa nas escolas, seja no ensino ou nas metodologias aplicadas. O projeto “Ar Maria me Conta Essa História” e o projeto de Geografia, que serão apresentados a seguir, comprovam o êxito das ações desenvolvidas pelos Pibidianos.
Ao longo dos 10 anos de existência, o programa conquistou credibilidade no ambiente escolar, bem como ganhou notoriedade a partir dos projetos desenvolvidos. “O PIBID articula e dinamiza o espaço escolar no qual interage, pois dialoga e apresenta novidades, promove espaços de formação para o pibidano e também para os alunos”, afirmou a professora Márcia Edilene, coordenadora do Programa de Iniciação a docência na UESPI.
Projetos e resultados
Nesse contexto, cabe ressaltar as mudanças que ocorreram no desenvolvimento dos projetos PIBID. Um exemplo disso é a atuação dos discentes na modalidade de ensino virtual. Além da adaptação, novos recursos também foram pensados para a execução das propostas, é o que relata Jennefer de Sousa, discente do 6º período do curso de História.
A aluna participa do PIBID e produz junto com outros colegas o Podcast “Ar Maria Me conta essa História”. “Nós pibidianos fazemos parte de toda a produção, desde a elaboração do roteiro até a gravação. Então acabo apreendendo coisas novas que posso futuramente utilizar como recurso em sala de aula”, pontuou a estudante.
Os episódios de podcast estão disponíveis no blog do grupo e nas principais plataformas de áudio
Jennefer e os outros 18 acadêmicos do projeto atuam no CETI Helvídio Nunes e na Unidade Escolar Cazulinha Freire, em Teresina. A coordenadora da Cazulinha Freire, Lia Monnielli, destaca a representatividade dos acadêmicos na instituição. “Os pibidianos contribuem trazendo para dentro da sala de aula numa perspectiva de história pública bastante atual e necessária para que o jovem permaneça sintonizado com as principais questões discutidas atualmente na sociedade. É uma oportunidade para o aluno desenvolver sua criticidade e procurar entender (através de fontes seguras) o mundo em que vive e seus principais problemas”, informou a gestora.
A estudante do 1º ano do Ensino Médio, Keviny Gabrielle, conta que achou interessante o formato desenvolvido pelos pibidianos na sala de aula virtual. “As aulas foram super produtivas, comentamos muito sobre os assuntos abordados e fizemos várias atividades em relação aos podcasts”, detalhou.
Em uma Live, transmitida no canal do Youtube da UESPI, três integrantes do projeto falaram sobre as ações do grupo.
E no CETI Zacarias de Góis – Liceu Piauiense – os pibidianos da UESPI também realizaram um excelente trabalho. A prova disso foi a conquista obtida pelos estudantes do ensino médio na Olimpíada Brasileira de Geografia.
Os acadêmicos de Licenciatura Plena em Geografia ministraram aulas preparatórias para a competição nacional. O esforço resultou em premiação com medalhas de Ouro, Prata e Bronze; além da classificação da escola para a fase seguinte.
Representantes das equipes premiadas
Para a professora Clemilda Bandeira, supervisora do PIBID na escola, a colaboração dos Pibidianos foi fundamental para a conquista que os discentes obtiveram na Olimpíada.
Os estudantes do Liceu Piauiense comemoraram a vitória e agradeceram aos uespianos pelo incentivo. No mês de outubro, os alunos do PIBID e da escola se reuniram na sede da reitoria, no Palácio Pirajá, com o reitor Evandro Alberto. Na ocasião, celebraram os resultados obtidos na competição.
Encontro na Reitoria
O PIBID tem permitido, de forma coletiva, o diálogo entre o pensar crítico e o fazer transformador, assim também como tem fornecido elementos basilares na formação docente e no processo de aprender a ensinar.
