Uma equipe de médicos veterinários da coordenação do programa estadual de sanidade avícola da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), realizou atividade de educação sanitária no litoral piauiense, no período de 26 a 29 de junho. A equipe percorreu as cidades de Cajueiro da Praia, Luís Correia, Parnaíba e Ilha Grande com ações educativas e de prevenção contra a influenza aviária.

“Nós fizemos reuniões e visitas importantes. Nos reunimos com Daniel Soares, secretário de Desenvolvimento Econômico do município de Cajueiro da Praia, visitamos o Delta do Parnaíba, e entramos em contato com a equipe do ICMBio no Projeto Peixe Boi. São pessoas estratégicas que têm contato mais direto com a região litorânea. Nos reunimos com pescadores, conversando com cada um, pessoas que trabalham com turismo na região, e fizemos palestras em escolas falando dos casos, características, cuidados e alertas sobre a doença”, relatou Fábia Rocha, médica veterinária e coordenadora do programa estadual de sanidade avícola.

A equipe também fez um trabalho de vigilância na região em que há possibilidade de ter aves migratórias: Cajueiro da Praia, Lagoa do Sobradinho, Lagoa do Portinho, e em torno das ilhas do Delta do Parnaíba. “Durante a viagem não tivemos relatos de aves migratórias até o momento. Não há registro de mortes de aves domésticas ou silvestres no litoral piauiense. Mas, nós fomos levar a parte educativa, e o alerta para que sejamos notificados em qualquer caso de suspeita, adotando as medidas de prevenção para evitar que essa doença se dissemine para nossas aves domésticas”, explicou Cleber Braga, médico veterinário da Adapi, que também participou da ação.

As equipes de médicos veterinários da Adapi de Parnaíba também colaboraram com essa ação intensiva, e continuarão realizando esse trabalho educativo e de fiscalização na região litorânea do estado. Mas, em geral, a orientação é a mesma em todo território nacional, caso alguém aviste algum animal com suspeita da doença. “Se avistar uma ave suspeita, com sintomas nervosos, sintomas respiratórios, como tosse, asa caída, sem caminhar, nem voar, andar cambaleante, em círculos, a orientação é sempre para notificar a Adapi e nunca tocar ou recolher o animal”, concluiu Fábia Rocha.