Com a implementação da PPP, a primeira ação da concessionária Bioparque Zoobotânico é garantir mais conforto para os 451 animais que atualmente vivem no Zoobotânico de Teresina, que estão sendo realocados para espaços mais adequados no parque. O macaco-prego, que antes vivia em uma jaula de 1 x 2 m, agora se encontra em um recinto maior convivendo com outros da espécie. As tartarugas e a onça pintada também já foram realocadas para espaços mais confortáveis, assim como outros bichos que estão sendo atendidos através das medidas emergenciais de cuidado com os animais.

Além disso, foi desenvolvido um plano de alimentação para todos os animais. A Leoa Mimi, por exemplo, tem alimentação balanceada com diferentes fontes de proteínas. “Já estão sendo preparados materiais informativos que ficarão disponíveis no Parque, explicando por exemplo sobre a alimentação dos animais, o que devem comer e quando, para se manterem saudáveis. Isso é educação ambiental, um dos pilares do novo conceito do nosso Bioparque”, explica a superintendente do Programa de PPP Piauí, Viviane Moura.

A PPP está transformando o parque estadual em um Bioparque, a partir do conceito de educação ambiental e lazer sustentável voltado para toda a família. Os trabalhos da parceria público privada do Zoobotânico de Teresina iniciaram há menos de uma semana com foco no conforto dos animais, na limpeza, organização do espaço e segurança. Uma das novidades do espaço, que deve ser implantada nos próximos 60 dias conforme o projeto, é o Parque Infantil para Todos e Todas, que será o primeiro 100% adaptado e inclusivo, atendendo também crianças com deficiência.

A adoção do novo conceito é a proposta principal da PPP do Zoobotânico. Todos os equipamentos e infraestruturas já existentes no parque poderão ser reaproveitados e utilizados, desde que estejam em perfeitas condições de uso, visando a sustentabilidade e a reciclagem de materiais. As maiores áreas do parque serão destinadas à preservação ambiental e aos recintos dos animais, que serão mais amplos. O parque terá ainda o Setor Botânico Ambiental, onde funcionará um Centro de Pesquisa e Educação Ambiental.