Assistência religiosa como forma de ressocialização também é um dos pilares da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). A aceitação de Jesus e a oportunidade de uma nova vida são buscados pelos detentos em cultos, missas e outros rituais religiosos realizados com frequência nas unidades penais do Piauí. Só na véspera de Natal, mais de 200 reeducandos foram batizados nas Penitenciárias Prof. José de Ribamar Leite, em Teresina, José de Arimatéia Barbosa Leite, em Campo Maior e na Cadeia Pública de Altos.
As celebrações aconteceram em parceria entre Sejus e a Igreja Universal do Reino de Deus. A assistência religiosa, prevista na Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/84), além de contribuir para a reinserção social dos internos, possibilita um melhor comportamento entre os custodiados.
“Através do batismo, muitos reeducandos buscam um novo caminho, uma nova vida. E isso ajuda muito no processo de mudança do interno”, disse a diretora de Humanização da Sejus, Jurema Chaves.
O secretário de Justiça, Carlos Edilson, destaca que a religiosidade dentro das unidades penais tem grande relevância em relação à boa convivência entre os reeducandos nas penitenciárias e, também, na redução dos índices de reincidência ao crime. “Além de ser um direito deles, a assistência religiosa é de suma importância para o sistema prisional. A fé transforma o homem, muda seu comportamento e dá chance para uma nova vida”, finaliza.