As armas de fogo apreendidas durante ações policiais foram destruídas parcialmente, na manhã desta sexta-feira (02), na sede do 25° Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, no Centro de Teresina. Na ocasião, cerca de duas mil armas de diversos modelos foram inutilizadas.

De acordo com o comandante do 25° BC, tenente-coronel Tarabossi, as armas estão passando pelo primeiro processo de destruição em Teresina e, posteriormente, serão encaminhadas para o estado do Ceará. “ Após a autorização do Poder Judiciário, o Ministério Público do Piauí recolhe esse armamento apreendido, entrega para o 25 BC, que realiza a pré-destruição, e na sequência encaminhamos para uma siderúrgica no Ceará para ser realizada a destruição total. Podemos destacar que essa é uma ação contínua realizada em dois momentos, no primeiro e no segundo semestre de cada ano”, explicou o comandante.

O secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, destacou a importância do trabalho realizado em conjunto pelo Ministério Público do Piauí e Exército Brasileiro, na retirada de circulação de armas de fogo.

“Temos intensificado a fiscalização através das operações policiais realizadas diariamente pela Polícia Civil e a fiscalização preventiva realizada pela Polícia Militar através das blitzes, sendo assim, quase que cotidianamente retiramos armas de circulação, são centenas apreendidas por mês, que posteriormente são encaminhadas para a Justiça. É importante que cada instituição funcione para obtermos o resultado final que é a retirada dessas armas do meio criminoso”, pontuou Chico Lucas.

A coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GACEP), promotora de Justiça Fabrícia Barbosa, enfatizou a importância do projeto Pericar+, realizado em conjunto entre os órgãos de Segurança Pública e o Sistema de Justiça. “Esse projeto tem como objetivo garantir que todas as armas apreendidas em razão de ocorrências de crimes sejam devidamente periciadas, até o processo de destruição ou doação para os órgãos de Segurança. Desde o início da atuação integrada realizada nos anos de 2020, 2021, 2022 e 2023, temos aumentado consideravelmente o número de armas apreendidas”, concluiu a promotora.

O delegado geral de Polícia Civil, Luccy Keiko, falou sobre a importância da política de enfrentamento à arma de fogo irregular, realizada pela Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal.

“O destino dessas armas irregulares é justamente esse, a destruição, que compete ao Exército Brasileiro. É necessário um controle cada vez mais rígido, uma política criminal cada vez mais forte para que essas armas não voltem para as mãos da criminalidade. A arma de fogo é o instrumento mais utilizado na prática de crimes contra o patrimônio e contra a vida, por isso é importante que o ciclo seja completo da forma que está sendo demonstrado hoje”, finalizou o delegado geral.