A Controladoria-Geral do Estado do Piauí (CGE/PI), por meio da Gerência de Avaliação e Auditoria (Gerau) está promovendo, juntamente com o Hospital Regional de Campo Maior, a implantação do Núcleo de Controle Interno do hospital. O objetivo é proporcionar mais eficiência para os setores administrativo e financeiro do hospital, com práticas de controle que possibilitem o uso racional dos recursos disponíveis.
O Núcleo deve passar a ter estrutura conforme determina o Decreto N.º 17.526/2017, composta por coordenador, fiscal de contrato e membros que farão a análise das despesas e avaliação dos contratos através do Sistema Integrado de Controle Interno (Sincin).
De acordo com gerente de Avaliação e Auditoria da CGE, Carlos Garcês, é competência do Núcleo de Controle Interno orientar e adotar procedimentos que promovam a regularidade da gestão do hospital. “A implantação do NCI permitirá aprimorar a metodologia de trabalho no hospital de Campo Maior, melhorando a instrução processual nas contratações públicas, pagamento de despesas e prestação de contas, assegurando assim, a regularidade dos gastos públicos. Dessa forma, o processo de contratação tende a ser mais célere, possibilitando que os materiais hospitalares sejam entregues em um menor tempo para a gestão, pois diante das respostas nos roteiros de análise no Sincin todas as informações documentais necessárias serão obtidas previamente, para que o processo licitatório ocorra com a máxima regularidade”, explicou.
O servidor Francisco de Pádua Costa Neves, coordenador do Controle Interno do Hospital, esteve na Controladoria-Geral para dar andamento ao processo de implantação do Núcleo. Ele aposta que esta é uma medida eficaz para que a gestão possa atuar da melhor forma possível. “Já temos a figura do coordenador e devemos incluir o fiscal de contrato e mais um membro para compor o Núcleo de Controle Interno. A expectativa nossa é das melhores com esta boa parceria com a CGE. Esperamos melhorar as execuções dos contratos e, assim, obtermos uma melhor eficiência dos recursos públicos do Hospital”, declarou.
Carlos Garcês ressalta que a iniciativa deve ser realizada em outros hospitais da rede estadual, trazendo um ganho importante para o Estado. “Essa medida permitirá ao Estado que os recursos disponíveis na área saúde, sejam empregados adequadamente, atendendo seus aspectos legais que regem a administração pública, buscando a efetividade nas entregas dos bens, principalmente, no que tange aos medicamentos, EPIs e equipamentos hospitalares, pois será necessário a comprovação da efetiva entrega dos bens adquiridos, permitindo um melhor controle interno e conformidade das contas públicas”, assegurou o gerente de Avaliação e Auditoria da CGE.