A Diretoria Cível da Defensoria Pública do Estado do Piauí, que tem como diretora a defensora pública Sheila da Andrade Ferreira, vem desenvolvendo um trabalho produtivo e resolutivo durante todo o período da pandemia ocasionada pelos riscos de contágio do novo coronavírus, causador da Covid-19. Somente por meio das 14 Defensorias de Família, a diretoria alcançou um total de 16.612 ações.
Das ações desenvolvidas pelas Defensorias de Família, 9.255 correspondem a atendimentos; 1.320 a petições iniciais; 315 a respostas do réu; 5.578 a petições intermediárias; 20 a recursos; 70 a audiências de conciliação e 27 a audiências de instrução e julgamento, obtendo ainda a concessão de diversos divórcios liminares.
De março a agosto de 2020, por meio remoto, a Diretoria Cível realizou 1.439 atendimentos via WhatsApp, ligações telefônicas e e-mail, além de 905 consultas ao SPC/Serasa, tendo sido responsável também pela produção de material informativo no formato de orientação jurídica disponível nas plataformas virtuais e criação de cartilhas e material de apoio para publicação no Instagram da Defensoria Pública.
Ainda na modalidade virtual, durante a pandemia, a diretoria realizou visitas entre pais e filhos, audiências, mediações e aberturas de exames de DNA por meio de sessões on-line. A diretora cível participou de reuniões com o juiz coordenador do Cejusc, Virgílio Madeira Martins Filho, para estabelecer parâmetros para o retorno das audiências de mediação e conciliação, assim como critérios de ajuda e colaboração nas salas de atendimento para pessoas que não dispõem de recursos técnicos para sessões virtuais.
Os defensores da área de Família participaram de 7 lives realizadas pela Escola Superior da Defensoria Pública (Esdepi), oportunidade em que repassaram conhecimentos sobre direitos em suas áreas de atuação. Também ocorreu a participação em entrevistas em emissoras de rádio e TV, visando divulgar a atuação da Defensoria Pública durante o período de pandemia.
Sobre os resultados alcançados, a diretora cível, Sheila de Andrade, diz que “trata-se de um trabalho conjunto que demonstra o esforço de todos os defensores da área de Família para que, nesse período de pandemia, os assistidos pudessem ter o melhor acesso possível aos seus processos, conhecimento do andamento das ações que estavam em tramitação e novas que viessem a precisar. Só tenho a agradecer a todos os defensores da área Cível, da área da Família, que empenharam todos os seus esforços para que, mesmo no trabalho remoto, as ações fossem feitas não só em quantidade considerável, mas com a qualidade sempre, tentando conceder aos assistidos a melhor qualidade do serviço que a Defensoria pode prestar, seja na forma da orientação, prestação jurisdicional, como encaminhando os diversos projetos que a Defensoria tem à frente na área do Direito das Famílias e Sucessões”.