O governador Wellington Dias participou, nesta terça-feira (20), no Maksoud Plaza, em São Paulo, do evento Diálogos Capitais, promovido pela revista CartaCapital, que teve como objetivo debater o novo Consórcio Nordeste, iniciativa de nove estados da região para estabelecer uma maior cooperação política, econômica e social para alavancar o crescimento da região. A abertura foi marcada pela palestra “O desenvolvimento do Brasil e a questão regional”, por Luiz Gonzaga Belluzzo.
Além de Wellington Dias, o evento também contou com a presença dos governadores Camilo Santana (CE), Fátima Bezerra (RN) e Flávio Dino (MA). “O Consórcio Nordeste permite integrar esforços, ou seja, garantir que, nesse mapa de oportunidades que temos no Nordeste, não trabalhemos isoladamente nem um contra o outro, mas somando e multiplicando. São nove estados, o que equivale a mais de 150 países, tanto em população como no Produto Interno Bruto. Há um conjunto de oportunidades e agora vamos trabalhar juntos pensando tanto no mercado interno, como também na relação com o mundo”, disse o governador do Piauí.
Dias também destacou que as principais oportunidades na região estão no setor de geração e distribuição de energia. “O que está apontado é que essa região do Brasil tem condição de gerar 80% da energia necessária até 2030. Além das energias renováveis, há diversas oportunidades em áreas como infraestrutura, energia eólica, solar, mineração, produção de alimentos e turismo. O objetivo dos governadores é fazer com que mais investidores conheçam, se interessem e se integrem com os empreendedores já existentes na região”, pontuou Wellington.
O chefe do executivo piauiense afirmou ainda que os governadores irão tratar da pauta federativa, um conjunto de matérias importantes para a região Nordeste que dependem da aprovação da Câmara dos Deputados, Senado Federal e até mesmo do Supremo Tribunal Federal. “Vamos trabalhar para que, até o final do ano, tenhamos uma posição do Congresso Nacional sobre pautas como a regulamentação da fronteira de gás e petróleo no Brasil, cessão onerosa, bônus de assinatura, novas regras relacionadas a distribuição dos royalties, liberação de financiamento para os estados e reforma tributária”, finalizou Wellington Dias.