Em 2020, o Piauí terá um escritório social da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Os termos do convênio foram discutidos, na última segunda-feira (9), pela vice-governadora Regina Sousa e representante da entidade no Brasil, Rafael Zavala Gomez del Campo. O Governo do Estado oferecerá a estrutura e a entidade vai captar recursos para trabalhar em ações de segurança alimentar nos municípios piauienses.

Regina Sousa informa que, na segunda quinzena de janeiro, a FAO enviará uma equipe para realizar oficinas de planejamento em Teresina. Depois, serão escolhidos os municípios pela renda e o índice de pobreza em que o escritório irá atuar integrado com as equipes do governo do Estado formadas por representantes de órgãos envolvidos na área de segurança alimentar. A vice-governadora conta que depois das oficinas será preparado o termo de convênio para ser assinado ainda em janeiro.

A vice-governadora explica que, na parceria, o governo vai manter o escritório no Piauí, que terá quatro funcionários, e a FAO será a responsável pela captação de recursos, inclusive em organismos internacionais. A equipe vai fazer o levantamento dos principais problemas nos municípios escolhidos para receber as ações de segurança alimentar. “Já estamos procurando um local para a equipe trabalhar”, adianta.

Regina Sousa cita que o estado ganha com a parceria porque o grupo de trabalho agirá em um só foco, que é a fome. “O trabalho é garantir que as pessoas tenham alimento, água, o cuidado com as crianças, as gestantes e incluída nas ações a população de rua. É todo um trabalho com as pessoas vulneráveis”, declarou.

PNUD
A convite do PNUD, o programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Regina Sousa participou do lançamento do relatório global de desenvolvido humano, em Brasília, em que o Brasil retrocedeu no ranking das desigualdades, passando da posição 78 para 79 no índice de desenvolvimento humano. O relatório inclui dados de 189 países. A vice-governadora comenta que o relatório é uma base para as pessoas estudarem e proporem políticas para reverter a situação de desigualdades sociais. “É projeto do governo fazer essa reversão, reduzindo as desigualdades”, declarou.