O governador Wellington Dias recebeu, nessa terça-feira (11), no Palácio de Karnak, a visita do coordenador nacional do Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), Fabrício Magalhães. Ele esteve acompanhado do secretário de Estado da Cultura, Fábio Novo, e do superintendente de Desenvolvimento do Artesanato Piauiense, Jordão Costa.
Atualmente, o PAB é gerido pela Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, do Ministério da Economia.
Na oportunidade, o governador Wellington tratou sobre como trabalhar a comercialização do artesanato. “O artesão brasileiro, e digo aqui o piauiense, é um artista extraordinário utilizando diversos materiais como a madeira, a palha, o ferro, vários outros produtos fazem obras belíssimas e diferenciadas. Destaco aqui a arte santeira, as rendeiras, as cerâmicas do Poty e da Serra da Capivara, o maior problema é na hora de fazer a comercialização. Por isso, o Estado do Piauí se dispõe junto à nossa equipe a desenhar um modelo que possamos trabalhar não apenas nas feiras e exposições que ocorrem em aeroportos e em outros lugares, mas trabalhar de maneira competente essa coisa nova que é o e-commerce”, disse Dias.
A sugestão do governador piauiense é que seja feita uma modelagem com a ajuda do Programa de Parceria Público-Privada (PPP). De acordo com Wellington, a ideia foi bem aceita. “O ministro da Economia acaba de lançar o chamado Exporta Fácil, que de qualquer lugar do Brasil e do mundo pode-se comprar um produto, a partir de um catálogo on-line”, explicou Dias.
A ideia do governador é que possa haver um certificador que gera a confiança para qualquer pessoa que vai comprar as peças do artesanato piauiense, ou brasileiro. “Nesse caso, o governo seria um avaliador, que vai garantir e atestar a qualidade do produto. Isso vai gerar uma nova economia, gerando emprego e renda para muitas pessoas”, comentou Dias.