O governador Wellington Dias prestigiou e proferiu palestra nesta segunda-feira (11) na abertura da XVI edição do Fórum de Gestores e Gestoras da Agricultura Familiar do Nordeste, no Luxor Hotel em Teresina. O evento organizado pelo Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar, tem o apoio da Secretaria de Assistência Social do Piauí (Sasc), Instituto de Terras do Piauí (Interpi), Secretaria da Cultura (Secult), Banco Mundial, Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA), Semear Internacional e órgão, além da SAF-MA e SDA- CE, e segue até a próxima quarta -feira (13) reunindo os secretários de Agricultura do Nordeste para discutir os diversos temas ligados à regularização fundiária e ao apoio aos pequenos agricultores.
O secretário da Agricultura Familiar, Herbert Buenos Aires, destacou que uma das principais linhas de trabalho do Fórum “é escutar os movimentos sociais relacionados a agricultura familiar, onde representantes desses movimentos participam, apresentam as suas demandas e a partir desse impulso dado, os gestores procuram formular politicas públicas que sejam uniforme no Nordeste”. Para o secretário, um dos principais temas a serem abordados é o aumento da renda dos agricultores familiares.
O Fórum tem um caráter propositivo para a articulação dos sujeitos relacionados as pastas da agricultura familiar, sendo um espaço de resistência ao desmonte da agricultura familiar e busca estratégias de alinhamento para o Consórcio Nordeste na formação de políticas de nova geração, progressistas e preocupadas com o bem estar social e o meio ambiente. A programação conta também com a realização do Seminário “Povos e Comunidades Tradicionais”, que trata do sentimento dos movimentos sociais diante das demandas sobre regularização e o panorama das legislações fundiárias para os povos e comunidades tradicionais.
Para o governador Wellington Dias, a realização de ambientes como esse de debates são extremamente importantes e fortalece a políticas públicas a serem aplicadas. Ele destacou a complexidade de legislação no que tange as comunidades tradicionais e quilombolas. “São pessoas que precisam que tem uma história e precisamos aqui discutir estratégia de atuação junto a este povos, pois há muita complexidade na legislação. Aqui teremos a oportunidade de trocar experiências que servem de parâmetro pra o Nordeste e para o Brasil. Vamos sair bem mais preparados e com um amadurecimento sobre as ações que precisam ser implantadas, com certeza o Piauí também ganhará”, disse Dias.