O governador Wellington Dias reuniu-se, nesta sexta-feira (10), no Palácio de Karnak, com o diretor da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), Freitas Neto. Na ocasião, trataram sobre a possível área de instalação do Porto Seco de Teresina. Também participaram da reunião gestores das Secretarias de Governo (Segov), Planejamento (Seplan) e Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc).
Segundo Wellington, há a possibilidade de que o porto seco seja implantando nas proximidades da Reffsa, em galpão pertencente à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Aqui acertamos trabalhar nesse caminho e estamos em negociação com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para a definição desta área, que facilitará muito a implantação do terminal alfandegado”, disse o governador.
Ainda de acordo com o chefe do Executivo estadual, o Piauí já ampliou o mercado de exportação, ainda que com poucos produtos, como a soja, o milho e mel, mas o desejo é de criar condições para que o estado possua um porto seco, que é essencial para a estabilidade dos preços e competitividade.
Para Freitas Neto, a área em questão é estrategicamente bem colocada nas margens da ferrovia. “A definição da área é fundamental para o desenrolar do processo. A Fiepi tem feito a intermediação entre os empresários interessados no porto, que precisam dele para exportar e importar a partir de Teresina, desembaraçando, do ponto de vista legal, todo o processo aqui, ao invés de fazer em Fortaleza ou outro porto. O Porto Seco de Teresina facilitará os negócios de importadores e exportadores, além de ser benéfico para a economia do Piauí”, afirmou o diretor da Fiepi.
Entre as vantagens da instalação do porto seco estão: o aumento da receita do estado – as taxas que antes eram pagas nos portos vizinhos ficarão aqui – e a otimização do tempo, uma vez que para importar matéria-prima por meio de portos vizinhos leva-se até 120 dias e, com o armazenamento desses produtos no Porto Seco de Teresina, o período será reduzido sensivelmente. Desta forma, o empresário pagará apenas pelo tempo de permanência dessa mercadoria em solo piauiense, representando uma economia expressiva para ele, além do aumento da produtividade.