A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio do programa de Tratamento Fora de Domicílio (TFD), disponibilizou 3.000 passagens aéreas para pacientes e acompanhantes no período de maio a dezembro de 2019. O serviço é oferecido a quem precisa de atendimento médico pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em outro município ou estado quando ele é inexistente no local de origem do paciente.
No caso das passagens aéreas para o deslocamento do paciente, o TFD também custeia a passagem do acompanhante. Em casos que o paciente vai para o transplante, são compradas passagens para o paciente, acompanhante, doador e acompanhante para o doador.
A solicitação do pedido de TFD é feita por meio da Secretaria da Saúde e submetida à apreciação dos auditores-reguladores da Coordenação Estadual do TFD. As solicitações de referenciamento interestadual nas áreas de alta complexidade hospitalar, nas especialidades de Cardiologia, Cirurgia Bariátrica, Epilepsia, Neurocirurgia, Oncologia e Ortopedia cujos procedimentos não são realizados pela rede SUS do estado, são encaminhados ao componente estadual da Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC), por meio de formulário próprio – Laudo Médico da CNRAC.
Para se inscrever no programa de Tratamento Fora do Domicílio, o paciente precisa de laudo médico e exames que comprovem a patologia, além da apresentação de documentos pessoais, cartão do SUS e documentos específicos em casos oncológicos. Os acompanhantes precisam ser maiores de 18 anos, apresentar documentos pessoais e cartão do SUS.
De acordo com a diretora do TFD em Teresina, Vanessa Souza Cruz, neste ano de 2019 houve a necessidade de otimização dos trabalhos do TFD e, para isso, foram estabelecidos procedimentos para facilitar a rotina. O serviço ganhou um cadastro dos pacientes em sistema TFD Digital em que já foram cadastrados 3.180 processos. “Reorganizamos o fluxo de atendimento no Serviço Social para melhorar o processo de humanização no atendimento dos pacientes, no encaminhamento dos processos para as diferentes centrais de regulação referidas e agilidade na preparação das passagens junto ao CPD, além das orientações específicas de primeira viagem”, explica Vanessa.
Além disso, este ano foi dada maior celeridade aos processos auditados para melhorar o fluxo para o setor financeiro da Sesapi. “ A mudança de prédio trouxe maior conforto para quem é atendido e quando nós recebemos um paciente pela primeira vez esse atendimento é fiscalizado e cobrada uma prestação de contas para reduzir ao máximo o tempo de espera dele. A Sesapi quer garantir a universalização do acesso à saúde”, ressalta a diretora.