Uma reunião nesta segunda-feira (31), às 10h30, no auditório da Secretaria Estadual de Administração e Previdência (Seadprev), vai apresentar o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) elaborado para o Centro Administrativo, localizado na zona Sul de Teresina. Os estudos foram finalizados pela Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc) e a ideia é licitar esse importante projeto até o final deste ano, melhorando as condições de trabalho para os servidores estaduais e gerando economia para o Estado.

Foram convidados para a reunião os gestores de órgãos que já funcionam no Centro Administrativo. A pedido do secretário Estadual de Administração, Franzé Silva, a superintendente da Suparc, Viviane Moura, vai apresentar as premissas econômicas, jurídicas e técnicas que comprovam a viabilidade da PPP. Também será divulgado o cronograma de execução das ações, de modo que a licitação está prevista para iniciar em novembro deste ano.

“Estamos falando de uma área com circulação de quase 20 mil pessoas por dia e que concentra boa parte das unidades gestoras do Estado. Esse projeto vem para modernizar os espaços internos do Centro Administrativo, revitalizar e requalificar a área externa, gerar economia para o poder público e ainda contribuir diretamente para melhorar a auto estima e a performance dos servidores estaduais, que terão melhores condições de trabalho”, explica a superintendente Viviane Moura.

O projeto prevê que a iniciativa privada assuma, pelo prazo de 30 anos, serviços como segurança patrimonial, videomonitoramento, limpeza, jardinagem, gestão de resíduos, suporte técnico de tecnologia, transporte, recepção, copa, manutenção predial e climatização dos blocos que compõem o Centro Administrativo. Com os trabalhos de reforma e modernização dos prédios, a expectativa é que a quantidade de secretarias funcionando no espaço aumente de 12 para 22, além da ampliação do número de auditórios, salas de reunião, banheiros e estações de trabalho, entre outros.

A projeção de investimentos da iniciativa privada nesse projeto, ao longo dos 30 anos de contrato, é de mais de R$ 168 milhões. A expectativa é que essa concessão resulte em uma economia mensal de R$ 3 milhões aos cofres públicos estaduais.