O Hospital Getúlio Vargas (HGV) completa um ano da implantação do Serviço de Cirurgia Cardíaca e já realizou 35 procedimentos, beneficiando 22 pacientes.
A primeira cirurgia aconteceu no dia 8 de maio do ano passado. Na ocasião, o ex-secretário de Estado da Saúde Florentino Neto, junto do Superintendente de Organização do Sistema de Saúde, Jefferson Campelo, e do diretor do HGV, Osvaldo Mendes acompanharam o início do procedimento.
Osvaldo Mendes disse que uma nova fase que se iniciou no HGV com a ampliação dos serviços de alta complexidade, “isso somente foi possível devido o recebimento de estrutura física adequada e insumos adquiridos pela Fundação Estatal de Serviços Hospitalares (Fepiserh) através do Governo do Estado. A realização desse procedimento significou uma maior resolutividade para o paciente do SUS nessa área”, destacou Mendes.
Para o coordenador da Clínica Cardiológica do HGV, Carlos Eduardo Lima, o HGV é referência para tratamento das doenças cardiovasculares no Piauí. As doenças cardíacas, principalmente o infarto do miocárdio é uma das principais causas de mortalidade da população no Brasil e no mundo. Aqui no Estado, todas essas doenças que acontecem nas cidades do interior, esses pacientes são encaminhados para o HGV para que tenham o seu tratamento definitivo. Há um ano que o Serviço de Cirurgia Cardíaca foi iniciado e vem crescendo gradualmente. Os procedimentos que foram realizados, tiveram bons resultados e baixa taxa de complicação”, destaca o médico.
A equipe de cirurgia cardíaca no HGV é coordenada pelos cirurgiões cardíacos, Daniel Siqueira e Raimundo Barros. O cirurgião cardíaco Raimundo Barros, explica que o HGV está se estruturando e tornando-se referência para o Estado nessa área. “Este ano, já inauguramos as UTis cardíacas para oferecer um serviço de melhor qualidade”, destaca.
O presidente da FEPISERH, Ítalo Rodrigues, destaca a relevância das cirurgias cardíacas. O Hospital Getúlio Vargas supriu um vazio assistencial na área de cardiologia, especialmente nos procedimentos de alta complexidade. Isso representa um avanço muito grande na saúde pública do Piauí. “Hoje, com apenas um ano de existência, podemos atestar a relevância do serviço na vida dos piauienses”.