Com o objetivo de melhorar os processos de trabalho e agilizar o atendimento ao paciente, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) vai participar de seleção do Projeto Lean.  Para o diretor-geral do hospital, Gilberto Albuquerque, o projeto é desenvolvido por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi/SUS), executado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês.

Durante estes dois dias, o consultor do Hospital Sírio Libanês, Daniel Meira, estará reunido com profissionais e gestores do HGV e fará visita ao hospital. “Ao ser implantado o projeto, ele dará uma agilidade nas resoluções internas dos processos de trabalho, favorecendo os pacientes. Uma vez que tudo na unidade ande mais rápido, o beneficiado é o paciente e também o hospital, que vai ter reduzido o tempo de permanência no leito e, consequentemente, menor custo”, explica o diretor do HGV.

Segundo ele, esse projeto, inicialmente, era implantado nas urgências e agora foi ampliado, também, para os hospitais de retaguarda, como o caso do HGV. “Espero termos êxito na seleção e possamos implantar o mesmo modelo que implantamos no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), quando éramos diretor de lá”, destaca Gilberto Albuquerque.

Durante a visita do consultor, será feito um levantamento de dados para ver a possibilidade de implantação do Projeto Lean no HGV. São vários itens que serão avaliados. O primeiro deles é se o hospital tem potencial de melhorar; se a direção apoia o projeto; e se existe um quadro de servidores capazes de levar o projeto adiante.

Para o presidente da Fundação Hospitalar do Estado, Welton Bandeira, é importante participar de projetos que visam otimizar a rotina de trabalho da casa. “A metodologia Lean utiliza princípios e técnicas que buscam reduzir o desperdício de recursos e fortalecem as atividades que agregam valor aos processos intra-hospitalares. Na saúde, a sua aplicação vem sendo apontada como uma solução inteligente para várias situações crônicas do ambiente hospitalar como: longos períodos de espera, baixo giro de leitos, erros nos processos, baixa qualidade no atendimento e demais problemas envolvendo as equipes e processos dos hospitais”, comenta o gestor.